A Feira Internacional de Macau (MIF) é uma oportunidade para os empresários portugueses promoverem os seus produtos e serviços para a China. Esta é a opinião de Alberto Carvalho Neto, presidente da Associação de Jovens Empresários Portugal – China (AJEPC), que sinaliza este evento no mercado macaense como o showroom desta associação para a China, onde estão já presentes mais de 200 empresários portugueses.
O empresário falou ao Jornal Económico à margem da 24ª edição da MIF, que se realiza em Macau entre 17 e 19 de outubro, sendo este o terceiro ano em que a feira é organizada pela Exposição de Produtos e Serviços dos Países de Língua Portuguesa (PLPEX). Alberto Carvalho Neto relembra que esta feira foi desde cedo uma feira muito importante para a AJEPC, porque possibilita “a capacidade de promover os nossos produtos com uma ligação institucional brutal com o Instituto Promoção e Investimentos de Macau” (IPIM). “O facto de estarmos em Macau permite-nos ter acesso a um tecido empresarial e relações institucionais que de outra forma não teríamos”, refere.
Com a organização a carga da PLPEX, o empresário destaca que o modelo passa por ser “uma feira dentro de uma feira, cujo futuro é dar mais impacto e sustentabilidade aos países da língua portuguesa, através deste networking com a China”, afirma Alberto Carvalho Neto.
O responsável recorda que quando a AJEPC começou a vir a Macau, ainda não era uma associação. “Entre 2007 e 2012, éramos grupo de empresários que trabalhava em conjunto para promover relações, onde a ideia era criar um networking entre jovens empresários que, trabalhando em conjunto, poderia reduzir os custos de participação. Só nos organizamos como associação em 2012, onde começamos a participar em feiras organizadas por esta ponte entre Portugal e Macau, promovendo o tecido empresarial português para a China, e o macaense e chinês para Portugal”, explica Alberto Carvalho Neto.
O responsável da AJEPC destaca que, a partir dessa data, a “associação foi crescendo nesse sentido, criando mais bases e parcerias com outras associações, bem como uma zona de pontes associativistas de forma a ter melhores relações internacionais”, realçando também o “impacto nas relações nacionais e networking entre as empresas de Portugal e China”.
O Jornal Económico está em Macau a acompanhar a MIF 2019, com uma equipa de reportagem. Siga-nos no site e na edição semanal do Jornal Económico.
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