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MiFID II: adaptação à diretiva pode custar 2.500 milhões à banca europeia

A estimativa de custos associados ao cumprimento da nova diretiva Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros da União Europeia, que entra em vigor em 2018, foi feita pelo banco espanhol Cecabank.
11 Dezembro 2017, 21h24

O processo de digitalização e de adaptação à nova diretiva europeia Diretiva dos Mercados de Instrumentos Financeiros da União Europeia (MiFID II), que entra em vigor em janeiro, pode custar pelo menos 2.500 milhões de euros, segundo cálculos do Cecabank. Além da adaptação, os novos requisitos relativos a instrumentos financeiros também deverão aumentar os custos para as instituições financeiras da zona euro.

O diretor de serviços associativos, auditorias e recursos do Cecabank, Antonio Romero, explicou em entrevista ao jornal espanhol Expansíon que o valor poderá mesmo ser “mais elevado” já que o processo de digitalização das entidades será “muito importante” para cumprir a diretiva.

Manfred Nolte, parceiro da Management Solutions, acrescentou que o aumento dos custos associados aos novos requisitos para mercados financeiros deverá ter especial impacto nas empresas do setor que estão menos adaptadas ao ambiente digital. Segundo Nolte, os bancos terão de “criar valor diferencial” no novo cenário para “aumentar a rentabilidade”.

Por outro lado, o diretor de vendas na Europa do Web Financial Group, Fernando Pastor, acredita que o cumprimento da diretiva é “uma oportunidade” para o setor bancário implementar transformação digital, reduzir custos e aumentar a competitividade.

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