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Mil milhões em impostos para financiar Segurança Social

Transferência de receitas de impostos como o IVA social, AIMI e IRC para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social aumentaram 230 milhões em quatro anos. E já supera os mil milhões.
26 Outubro 2018, 07h39

As transferências  de receitas de impostos para o Fundo de Estabilização Financeira da Segurança Social (FEFSS) vão atingir um valor recorde no próximo ano com a alocação de mais de mil milhões de euros de receitas do IVA social, Adicional do IMI (AIMI) e do IRC.  Desde 2016, o Governo de António Costa transferiu mais 230 milhões de euros em impostos para o FEFSS que é uma espécie de pé-de-meia destinado a pagar pensões caso o sistema previdencial entre em rutura.

Só em IRC e AIMI, o Governo o estima que a receita de impostos dedicada ao financiamento da Segurança Social duplique no próximo ano, passando de 120 milhões de euros este ano para cerca 250 milhões no próximo ano. Um montante que representa 25% do total das receitas com impostos a transferir para o FEFSS que conta com a grande fatia (75%) da receita fiscal através do IVA social.

Em 2016, as transferências de impostos para o FEFSS somavam 847 milhões de euros, montante que se fixa, em 2019, em 1.004 milhões de euros, mais 230 milhões de euros face há quatro anos.

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