Os trabalhadores dos supermercados Dia Minipreço estarão de greve na próxima sexta-feira, 27 de abril. Exigem que sejam contratados mais trabalhadores, que os seus horários de trabalho permitam a conciliação da vida profissional e da pessoal e que se cumpra a carga horária máxima diária de oito horas.
Esta forma de luta dos trabalhadores dos supermercados é avançada no site da CGTP, onde a confederação intersindical dá conta que os trabalhadores do Dia Minipreço exigem ainda “o fim das discriminações salariais e das transmissões de lojas”.
“Querem ainda renegociar o Caderno Reivindicativo e o Contrato Colectivo de Trabalho, sem redução do valor pago pelo trabalho suplementar em dia feriado sem banco de horas”, acrescenta a CGTP.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Escritórios (CESP) avança, por sua vez, que os trabalhadores estão a ser confrontados com o processo de entrega de lojas a terceiros (transmissão
de estabelecimento) em “grande escala”, que a empresa designa como “terceirização” e que está a resultar, na maioria das situações, em rescisões de contrato, ou seja, diz o CESP, em “despedimentos encapotados”.
“Os trabalhadores que têm horários flexíveis exercendo o direito de maternidade ou paternidade por terem responsabilidades familiares são logo os primeiros a receber a carta de transferência para outra loja, por vezes a mais de 50 km de casa, no intuito de que se despeçam da empresa por lhes ser impossível conciliar a vida profissional com a vida familiar”, acrescenta o CESP.
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