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Ministra da Agricultura anuncia que vão ser canalizados 750 milhões para o regadio

Esta governante realçou os três eixos estratégicos que vão ser abrangidos por estes programas: adaptação do território, recursos e capital natural e infraestruturas e equipamentos resilientes. Os dois programas terão um valor alocado de 750 milhões de euros.
  • Maria Céu Albuquerque
22 Outubro 2020, 16h56

Maria do Céu Antunes, ministra da Agricultura, na apresentação do Programa Nacional de Investimentos 2030, detalhou esta quinta-feira como é que o plano de regadio será inserido em dois programas com um valor global de 750 milhões de euros até 2030 para aumentar a área regada e também modernizar o regadio existente.

Esta governante realçou os três eixos estratégicos que vão ser abrangidos por estes programas: adaptação do território, recursos e capital natural e infraestruturas e equipamentos resilientes.

Ao nível das linhas de ação, Maria do Céu Antunes identificou as seguintes prioridades: identificação de potenciais regadios, capacitação de recursos humanos e resiliência às alterações climáticas, sendo que estas três linhas vão proporcionar, no entender do Ministério da Agricultura, um aumento da área regada sendo que estão previstos 400 milhões de euros para estas linhas de ação.

Relativamente às infraestruturas e equipamentos resilientes, a governante realçou que é necessário melhorar as condições de funcionamento das infraestruturas, o aumento da eficiência do uso da água e da energia, melhoria das condições de armazenamento, sustentabilidade económica e ambiental e acordos de responsabilidade. Desta forma, a revitalização do regadio existente vai levar um fatia de 350 milhões de euros.

Maria do Céu Antunes realçou nesta apresentação que pretende “uma agricultura que possa contribuir para a coesão social e territorial, todos tenham a sua oportunidade e que a agricultura possa ocupar esse lugar. Independentemente da dimensão, a agricultura tem que gerar riqueza para que não seja abandona”, realçou.

A finalizar, a ministra realçou que as exportações na agricultura subiram 5% e no complexo agro-alimentar tiveram um incremento de 3% sendo que as importações diminuíram. “Estamos convictos de que vamos alimentar os portugueses e os mercados externos que continuam a confiar nos nossos produtos”, sublinhou.

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