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Ministro da Economia agradece investimento de Isabel dos Santos em Portugal

Manuel Caldeira Cabral diz que a empresária angolana acreditou na economia portuguesa numa altura em que nem todos os investidores internacionais o fizeram.
  • Foto cedida
5 Fevereiro 2018, 12h38

O ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, agradeceu esta segunda feira à empresária angolana Isabel dos Santos ter continuado a investir na economia portuguesa, numa altura em que nem todos os investidores internacionais o fizeram.

Na cerimónia de inauguração de uma nova unidade industrial da Efacec, na Maia, Caldeira Cabral recordou que Isabel dos Santos não hesitou em investir em Portugal, numa altura em que o investimento direto estrangeiro era algo de muito raro.

O ministro elogiou a Efacec, dizendo que o “grupo é um bom exemplo do que é hoje a indústria portuguesa”, que se distingue para inovação, pela capacidade de engenharia e por responder a novas áreas”, baseadas no conhecimento e na pesquisa.

A mobilidade elétrica é, disse, “uma área de forte crescimento mundial, para o qual uma solução portuguesa está a ganhar espaço”. O que, enfatizou, vai criar postos de trabalho especializados e permitir o aumento das exportações. A componente de engenharia das indústrias nacionais é, aliás, um fator que permite o crescimento das exportações.

Isabel dos Santos, acionista maioritária da Efacec, disse, durante a inauguração do projeto Plug-in Tomorrow – da área da mobilidade – que o crescimento da empresa foi “o resultado de uma gestão racional”, que permitiu o foco de todos os colaboradores.

Três anos depois de ter entrado no capital da empresa, a empresária angolana afirmou que “o país é muito mais” que uma geografia de conforto: a inovação – nomeadamente no que tem a ver com as novas energias limpas – faz também parte do seu ADN.

Isabel dos Santos disse ainda que a empresa da área energética vai empregar mais 112 colaborados no imediato – 190 até ao final do ano – para um total de 400 colaboradores, o que será de importância tanto para a criação de emprego, como no que tem a ver com o desenvolvimento das áreas do ensino superior que têm a ver com as engenharias que estão associadas a estas tecnologias.

A questão do emprego tinha já antes sido abordada por Ângelo Ramalho, CEO da Efacec, para quem a nova aposta do grupo na mobilidade elétrica é uma forma de alavancar um setor onde a inovação e a investigação & desenvolvimento são fundamentais.

 

 

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