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Ministro da Economia considera que empresas do Algarve precisam de “atenção particular”

Apesar de revelar preocupação com a região sul do país, Siza Vieira admite que “recordar que só no sector do turismo as empresas algarvias já tiveram um financiamento na ordem dos 355 milhões de euros”.
  • Cristina Bernardo
5 Maio 2021, 14h54

O ministro da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, admitiu esta quarta que as empresas algarvias foram das que mais receberam apoios, ainda assim, defende que estas precisam de “atenção particular”.

Quando questionado sobre os apoios às empresas da região sul do país, Pedro Siva Vieira referiu que o Governo manifesta “preocupação” para com a situação vivida por estas empresas, mas não deixou de sublinhar o apoio que até ao momento foi cedido.

“Só no sector do turismo as empresas algarvias já tiveram um financiamento na ordem dos 355 milhões de euros, o que reflete precisamente o impacto brutal que do ponto de vista proporcional as empresas do Algarve neste sector sofreram relativamente ao resto do país”, apontou o governante, acrescentando que está é a “região que em termos proporcionais mais tem tido estes apoios mas obviamente precisamos de atenção mais particulares”.

No entanto, no seu todo o valor de apoio às empresas, nos últimos quatro meses, foi de 1.786 milhões de euros em apoios a fundo perdido às empresas nos últimos quatro meses.

“Nesta altura em que tivemos um novo confinamento fizemos um esforço, provavelmente maior do que em qualquer outro período do ano passado, no sentido de aumentarmos os apoios a fundo perdido às empresas. 1.786 milhões de euros em apenas quatro meses”, referiu o ministro da Economia.

Segundo Siza Vieira foram pagos 970 milhões de euros a fundo perdido às empresas, no âmbito do programa Apoiar, e foram igualmente pagos a fundo perdido 786 milhões de euros em medidas de apoio ao emprego.

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