O ministro do Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou esta quarta-feira que os Estados, a nível nacional, e União Europeia (UE) são os “únicos atores” que podem dar resposta à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Pedro Siza Vieira considera que “quanto mais determinada for a resposta nacional” melhor preparado estará Portugal para enfrentar a crise e retomar a atividade económica.
No debate sobre o Orçamento Suplementar, que foi aprovado na generalidade, Pedro Siza Vieira defendeu que “é preciso que haja respostas daqueles que são os únicos atores que podem dar uma resposta à altura” desta crise, que “são os Estados e, em particular, no nosso caso, também a UE de que fazemos parte”.
“Este é um momento de grande incerteza. Não sabemos qual vai ser o ritmo de retoma internacional, mas sabemos que quanto mais determinada for a resposta nacional que formos capazes de dar, quanto mais mantivermos coesa a nossa comunidade e preservar as nossas empresas e o emprego no país, melhor estaremos preparados para, no futuro responder a essa necessidade de retoma”, afirmou o ministro, no debate sobre o Orçamento Suplementar.
Pedro Siza Vieira defendeu que o Orçamento Suplementar é “a tradução de como os recursos nacionais, conjugados com os recursos europeus”, que o Governo mobilizou para esta “emergência”, irão garantir que, até ao final do ano, assegurar “uma melhor resposta na saúde, melhor apoio social, melhor capacidade de preservarmos o funcionamento das nossas empresas e de nos prepararmos para as respostas” necessárias face à crise.
O ministro de Estado e da Economia sublinhou que a crise que “não atinge apenas Portugal” mas “toda a Europa e todo o mundo” e deu conta de que “a União Europeia já nos deu um sentido de resposta, que é apostar numa reconstrução rápida, que ao mesmo tempo lance as fundações de uma sociedade mais justa, mais ecológica, mais inclusiva”. “Mas para já, cabe-nos a nós reagir”, acrescentou.
“Temos de reagir como país, como Estado, como comunidade, na forma como respondemos à emergência sanitária e como robustecemos as nossas instituições e a nossa sociedade para fazer face a um descalabro absolutamente histórico”, frisou.
O Parlamento aprovou esta quarta-feira na generalidade a proposta do Orçamento Suplementar, com a abstenção do PSD, do Bloco de Esquerda, do PCP, do PEV, do PAN e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e os votos contra da CDS-PP, da Iniciativa Liberal e do Chega.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com