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Ministro da Economia diz que Estados e UE são os “únicos atores” que podem dar resposta à crise

O ministro do Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, considera que “quanto mais determinada for a resposta nacional” melhor preparado estará Portugal para enfrentar a crise e retomar a atividade económica.
  • O ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, intervém durante a sua audição perante a Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, no âmbito das audiências sobre o Orçamento do Estado (OE) para 2018, na Assembleia da República, em Lisboa, 16 de novembro de 2017. ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA
17 Junho 2020, 19h07

O ministro do Estado e da Economia, Pedro Siza Vieira, afirmou esta quarta-feira que os Estados, a nível nacional, e União Europeia (UE) são os “únicos atores” que podem dar resposta à crise provocada pela pandemia da Covid-19. Pedro Siza Vieira considera que “quanto mais determinada for a resposta nacional” melhor preparado estará Portugal para enfrentar a crise e retomar a atividade económica.

No debate sobre o Orçamento Suplementar, que foi aprovado na generalidade, Pedro Siza Vieira defendeu que “é preciso que haja respostas daqueles que são os únicos atores que podem dar uma resposta à altura” desta crise, que “são os Estados e, em particular, no nosso caso, também a UE de que fazemos parte”.

“Este é um momento de grande incerteza. Não sabemos qual vai ser o ritmo de retoma internacional, mas sabemos que quanto mais determinada for a resposta nacional que formos capazes de dar, quanto mais mantivermos coesa a nossa comunidade e preservar as nossas empresas e o emprego no país, melhor estaremos preparados para, no futuro responder a essa necessidade de retoma”, afirmou o ministro, no debate sobre o Orçamento Suplementar.

Pedro Siza Vieira defendeu que o Orçamento Suplementar é “a tradução de como os recursos nacionais, conjugados com os recursos europeus”, que o Governo mobilizou para esta “emergência”, irão garantir que, até ao final do ano, assegurar “uma melhor resposta na saúde, melhor apoio social, melhor capacidade de preservarmos o funcionamento das nossas empresas e de nos prepararmos para as respostas” necessárias face à crise.

O ministro de Estado e da Economia sublinhou que a crise que “não atinge apenas Portugal” mas “toda a Europa e todo o mundo” e deu conta de que “a União Europeia já nos deu um sentido de resposta, que é apostar numa reconstrução rápida, que ao mesmo tempo lance as fundações de uma sociedade mais justa, mais ecológica, mais inclusiva”. “Mas para já, cabe-nos a nós reagir”, acrescentou.

“Temos de reagir como país, como Estado, como comunidade, na forma como respondemos à emergência sanitária e como robustecemos as nossas instituições e a nossa sociedade para fazer face a um descalabro absolutamente histórico”, frisou.

O Parlamento aprovou esta quarta-feira na generalidade a proposta do Orçamento Suplementar, com a abstenção do PSD, do Bloco de Esquerda, do PCP, do PEV, do PAN e da deputada não inscrita Joacine Katar Moreira e os votos contra da CDS-PP, da Iniciativa Liberal e do Chega.

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