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Mona Lisa vai ser transferida temporariamente para outra sala do Museu do Louvre

‘Mona Lisa’, também conhecida por ‘A Gioconda’, é uma pintura a óleo sobre madeira de álamo, datada de 1503, da autoria de um dos artistas da época do Renascimento italiano, Leonardo Da Vinci.
28 Junho 2019, 17h23

O quadro ‘Mona Lisa’, de Leonardo Da Vinci, vai ser transferido de sala, no Museu do Louvre, em Paris, no dia 16 de julho, para que sejam realizadas obras no local onde historicamente se encontra, anunciou o museu francês, esta sexta-feira.

A pintura vai ser movida “uma centena de passos”, da Sala dos Estados, onde está exposta, para a Galeria Médicis, onde pode passar a ser vista, um dia depois, 17 de julho, e durante alguns meses, explica o museu, citado pela agência France Presse.

A direção do Museu do Louvre “procura manter o fluxo de visitantes, que foram mais de 10 milhões, em 2018, e cumprir as normas de segurança, sem precisar de encerrar o museu ao público”, explica a AFP.

O presidente e diretor do Louvre, Jean-Luc Martinez, disse à agência AFP que esta transferência é “o começo de uma enorme renovação ao interior e ao exterior” do museu.

A ‘Salle des États’ (Sala dos Estados, em tradução livre), composta por obras de artistas italianos, é a mais visitada do museu, sendo a ‘Mona Lisa’ a principal atração de “uma ‘vila inteira’ de turistas em cada dia”, explicou Jean-Luc Martinez, comparando o número diário de visitantes, com o de habitantes de uma localidade.

As obras expostas nesta sala, que sofreu alterações no início dos anos 2000, foram já retiradas, com exceção da ‘Mona Lisa’ e de ‘O Casamento de Canã’, do pintor italiano Paolo Veronese, já encaixotado.

A ‘Mona Lisa’ deverá regressar a Sala dos Estados em meados de outubro, após a finalização dos trabalhos de renovação.

Na próxima exposição, dedicada a Leonardo Da Vinci (de quem este ano se assinalam os 500 anos da morte), a inaugurar no dia 24 de novembro na sala Napoleão, a direção do museu decidiu não incluir o quadro “Mona Lisa”, devido ao espaço e ao número limitado de visitantes, a que a mostra vai estar sujeita.

O presidente-diretor do Louvre disse à AFP que não podia a instituição “privar os 15 mil visitantes por dia de ver o quadro”.

Exposta através de um vidro blindado, desde 2005, a ‘Mona Lisa’ é, com a pintura ‘Vénus de Milo’ e a escultura ‘Vitória de Samotrácia’, “uma das incontornáveis obras do maior museu do mundo”, lê-se na informação.

‘Mona Lisa’, também conhecida por ‘A Gioconda’, é uma pintura a óleo sobre madeira de álamo, datada de 1503, da autoria de um dos artistas da época do Renascimento italiano, Leonardo Da Vinci.

O Museu do Louvre foi, em 2018, o que mais visitantes somou em 2018, ao somar mais de 10,8 milhões de entradas.

No dia 27 de maio, em resposta ao crescente fluxo de turistas e perante uma sobrelotação de visitantes, os trabalhadores decidiram fechar as portas, por não estarem reunidas condições de segurança.

Nos dias seguintes, o museu abriu ao público, mas com a entrada limitada a visitantes que tivessem comprado previamente o bilhete ‘online’.

Desde então, o ‘site’ oficial do Louvre tem aconselhado os visitantes a adquirir os bilhetes ‘online’ para garantirem a entrada no museu, na data pretendida.

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