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Montepio brilha em Lisboa, Europa fecha no verde e petróleo em queda

Os títulos do Montepio dispararam hoje na bolsa. A OPA preliminarmente anunciada ontem sobre a totalidade do capital ao preço de 1 euro por unidade de participação cotada, provou a subida das cotações de quase 100% (99,2%) do preço dos títulos para 0,99 euros.
  • Reuters/Lucas Jackson
5 Julho 2017, 17h01

Os títulos do Montepio dispararam hoje na bolsa. A OPA preliminarmente anunciada ontem sobre a totalidade do capital ao preço de 1 euro por unidade de participação cotada, provocou a subida das cotações de quase 100% (99,2%) do preço dos títulos para 0,99 euros.

O investimento da Associação mutualista para comprar as unidades de participação do Fundo de Participação do Montepio Geral que estão dispersas em bolsa ronda os 100 milhões de euros. O prémio pago pela associação presidida por Tomás Correia é mais do dobro da cotação de fecho das unidades na última sessão: 0,497 euros.

A oferta pretende retirar de bolsa o banco, pagar o mesmo a todos os minoritários e depois vender parte do capital em venda direta a instituições do terceiro setor onde a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa é um comprador quase certo, em conjunto com o investimento doutras misericórdias.

Com 12 títulos no verde e cinco em queda (dos quais as maiores descidas pertencem à Galp e à EDP), o PSI 20 subiu 0,44% para 5.204,2 pontos. Num dia em que um analista do Saxo Bank  definiu um “target” de 7.000 pontos para o PSI-20, estimando que o índice português atinja este patamar até ao final de 2018.

A queda expressiva do petróleo (em Londres o Brent caiu 2,92% para 48,16 dólares e em Nova Iorque o West Texas cai 3,44% para 45,45 dólares) arrastou os títulos das empresas petrolíferas e energéticas. Por cá a EDP caiu 1,28% e a Galp 1,82%. A Repsol em Espanha caiu 1,70%.

A Europa fechou em alta, com excepção da praça madrilena que caiu 0,24% e da italiana que perdeu 0,44%. Alemanha em alta de 0,18% com o Dax a fechar nos 12.459,500 pontos. Londres em alta também a subir 0,11% para 7.365,570 pontos; o CAC 40 fechou nos 5.183,32 pontos (+0,16%) e a Bélgica subiu 0,10%.

O Euronext 50 fechou nos 3.480,900 pontos (+0,04%).

Da Europa chegaram dados macroeconómicos. Em junho de 2017, o PMI (Purchasing Managers’ Index) – índice elaborado pela Markit e que é considerado um indicador chave de referência para medir negócios e condições económicas em qualquer economia, refletindo a atividade de transformação e aquisição de bens e serviços – nos Serviços da Zona Euro registou um valor de 55,4 pontos, menos 0,9 pontos face ao valor registado no mês precedente. O Índice encontra-se, assim, acima do limiar da neutralidade (50,0 pontos). Na Alemanha esse PMI nos Serviços da Alemanha (ajustado de sazonalidade) registou o valor de 54,0 pontos, o que compara com 55,4 pontos registados no mês anterior. Em França também diminuiu em junho para o valor de 56,9 pontos, em comparação com os 57,2 pontos registados no mês precedente.

Já o índice espanhol (ajustado de sazonalidade) subiu. Registou 58,3 pontos, o que compara com os 57,3 pontos registados em maio de 2017. Também em Itália o PMI ajustado de sazonalidade nos serviços aumentou para 53,6 pontos, tendo registado 55,1 pontos no mês precedente.

O PMI (Purchasing Managers’ Index) nos Serviços da Irlanda registou, em junho de 2017, um valor de 57,6 pontos, o que compara com 59,5 pontos registados no mês anterior.

As taxas de juros da República portuguesa estão nos 2,93% e estão em rota descendente. Em Espanha os juros de financiamento do Estado a 10 anos estão nos 1,55% e na Alemanha as bunds estão nos 0,47%.

(atualiza com os juros da República).

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