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Montepio passa a sociedade anónima

A Caixa Económica Montepio Geral (CEMG) é, a partir de hoje, uma sociedade anónima. Este é um passo decisivo para a entrada de outras instituições da economia social no capital do banco, explica o banco mutualista.
14 Setembro 2017, 19h13

A realização da escritura dos estatutos e a correspondente inscrição no registo comercial foram feitas hoje, oficializando a transformação da CEMG em sociedade anónima.

“Em consequência da transformação em sociedade anónima, o Fundo de Participação da CEMG extinguiu-se por conversão em capital social, pelo que as unidades de participação do mesmo se converteram em ações ordinárias”, lê-se no comunicado disponibilizado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários.

A Associação Mutualista Montepio Geral ficou com 98,3% das unidades de participação do fundo da Caixa Económica Montepio Geral (CEMG), depois de anunciados, esta segunda-feira, os resultados da oferta pública de aquisição.

Com estes resultados, a Associação Mutualista passará a deter uma participação direta de 99,7% na CEMG.

A exclusão do principal índice bolsista português teve efeitos a partir de 12 setembro. Antes de lançar a OPA, que teve o preço de 1 euro por unidade de participação, numa operação avaliada em 106 milhões de euros, a Associação Mutualista controlava 85,43% do fundo de participação da Caixa Económica Montepio Geral.

Os investidores que recusarem, ainda receberão acções, mas a associação mutualista também se compromete a adquirir estes títulos. Tudo isto consta do prospeto da oferta publicado a 11 de agosto.

“O sucesso desta operação criou todas as condições para concretizar a nossa missão, que é a de abrir, na maior extensão possível, o capital social da CEMG a entidades e parceiros da economia social. A transformação da CEMG numa Instituição Financeira da Economia Social é uma etapa fundamental para o reforço do setor da economia social em Portugal. Estamos preparados e muito motivados para contribuir ativamente para o desenvolvimento socioeconómico do nosso país”, afirma António Tomás Correia, em comunicado.

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