A economia portuguesa registou um crescimento em cadeia de 0,3% entre Julho e Setembro, o que representa metade do valor estimado pelo Montepio e que era um crescimento entre 0,5% e 0,7%.
“Em Portugal, a semana ficou essencialmente marcada pelos dados da estimativa rápida do PIB do 3.º trimestre, publicada pelo INE, que revelou um crescimento, em cadeia, de 0,3%, abaixo das nossas expectativas centrais (Montepio: entre +0,5% e +0,7%)”, diz a análise semanal de economia e de mercados do Montepio.
“Trata-se de uma desaceleração face ao acréscimo de 0,6% observado no 2.º trimestre (que já tinha sido anteriormente revista em alta em 0.1 p.p., refletindo a informação compilada pelo INE, bem como as contas nacionais finais para 2016), afastando-se um pouco mais do ritmo do 3.º trimestre de 2016 (+1.1%), que representou o maior crescimento desde o 4.º trimestre de 2001 (+1.4%)”, lê-se no documento.
O crescimento foi suportado apenas pela procura interna, “como tínhamos antecipado, nomeadamente pelo consumo privado e pelo investimento, sendo condicionado pelas exportações líquidas, que poderão ter tido um contributo mais negativo do que o que tínhamos antecipado (admitindo-se também que a procura interna possa ter crescido menos do que o que estimávamos)”, diz o banco.
“Em termos anuais, revimos em baixa a previsão de crescimento para 2018, de 2,3% para 2,2% – com a economia a dever acelerar no 4.º trimestre, para um crescimento entre 0,5% e 0,7% -, e mantemos o crescimento de 2,0% para 2019”
A nova previsão está agora alinhada com a da Comissão Europeia e OCDE e ligeiramente abaixo da avançada pelo Governo, FMI e Banco de Portugal (+2,3%).
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