As perspetivas para 2019 das empresas não financeiras da Europa, Médio Oriente e África, que em conjunto compõem a chamada região EMEA, afiguram-se tremidas, contrariando o bom desempenho que se tem verificado este ano sobretudo nos setores do petróleo e gás e nas commodities, em geral. Um primeiro sinal vem da agência de notação Moody’s, que mudou esta quarta-feira, a perspetiva de positiva para estável, devido à desaceleração do crescimento económico e ao aumento das tensões comerciais no mundo.
“Um dos principais impulsionadores da qualidade de crédito para a maioria das empresas avaliadas é o ambiente macro, onde estimamos desaceleração do crescimento económico em muitas das economias do G20 “, justifica Philipp Lotter, managing diretor da Moody’s para a zona EMEA em comunicado enviado às redações.
O impacto do agudizar das tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China devem ser modestos e geríveis para as empresas europeias em 2019, diz a Moody’s. No entanto, acrescenta, um possível Brexit “sem acordo” seria negativo para alguns emissores, particularmente para as empresas britânicas nos setores aeroespacial, automobilístico e químico.
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