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Moody’s sobe rating do Santander Totta e dá Outlook positivo aos depósitos

A Moody’s refere que “a solvabilidade do banco se manterá estável ao longo do horizonte de tempo relativo ao Outlook” e acrescenta que o rating também “reflete a melhoria da métrica do risco patrimonial do banco.
  • Cristina Bernardo
8 Setembro 2021, 17h26

A agência de rating Moody’s anunciou hoje que subiu a notação de risco da dívida de longo prazo (senior unsecured) do Banco Santander Totta, de Baa3 para Baa2, e os ratings da dívida de curto prazo e de papel comercial de Prime-3 para Prime-2.

A Moody’s reafirmou também a notação de rating dos depósitos, em Baa1/P-2, com revisão do Outlook, de estável, para positivo, assim como o Baseline Credit Assessment (BCA) do Banco em baa3, e o BCA ajustado em baa2.

A ação do rating de hoje reflete o facto de o Banco Santander Totta está integrado no grupo Santander em caso de cenário de resolução.

“A decisão reflete o facto de a agência Moody’s ter alargado a sua análise LGF (Loss Given Failure) a todo o perímetro de resolução que inclui, além do Banco Santander Totta, a sua acionista Santander Totta SGPS”, diz o banco liderado por Pedro Castro e Almeida em comunicado.

“De acordo com a análise da Moody’s o perímetro de resolução inclui o banco e a holding, o que implica um maior nível de proteção para depositantes e credores seniores, dadas as recentes emissões de instrumentos Tier1 adicionais e preferenciais seniores [dívida], no valor de 400 milhões de euros e 500 milhões de euros, respectivamente”, diz a agência de rating.

A Moody’s refere que “a solvabilidade do banco se manterá estável ao longo do horizonte temporal abrangido pelo Outlook” e acrescenta que o rating também “reflete a melhoria da métrica do risco patrimonial do banco, bem como a expectativa de que que a deterioração da qualidade dos ativos como resultado das consequências económicas da pandemia e da retirada das medidas de apoio público será moderada”. Adianta, ainda, que a nova notação “reflete a melhoria da rentabilidade, a qual deverá melhorar gradualmente à medida que se sinta uma recuperação do crescimento económico de Portugal”.

A agência acrescenta também que o banco “apresenta um perfil adequado de financiamento e liquidez, com uma base de depósitos estável e uma baixa dependência de financiamento externo”.

 

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