O aumento da mortalidade em Portugal, em boa parte provocada pela pandemia da Covid-19, aliada à escolha pela cremação, está a deixar esgotadas as morgues dos hospitais para guardar os corpos que aguardam pela sua vez nos complexos funerários, escreve o “Jornal de Notícias” este domingo, 17 de janeiro.
Agendamento de cremações, que habitualmente eram resolvidas em dois dias, estão agora a demorar até uma semana. As mortes por Covid-19 nos primeiros 15 dias do ano já representam 20% do total desde março do ano passado.
Na região de Lisboa, “cerca de 55% dos cadáveres já são cremados”, sendo que “a capacidade de frio dos hospitais está esgotada e alguns estão a climatizar salas” para guardar cadáveres, refere o presidente da Associação Nacional das Empresas Lutuosas, Carlos Almeida.
Situação diferente é verificada no Porto, onde os centros hospitalares de Santo António e de São João dizem não existir sobrecarga. “Teria de haver uma mortalidade bastante extraordinária para esgotar a capacidade. O São João” não tem “qualquer limitação ou constrangimento”, afirma o presidente da Associação dos Agentes Funerários de Portugal, Vítor Cristão.
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