Braga fica para trás. A exuberante escadaria do Bom Jesus ainda recorta a paisagem, real e imaginária, a caminho de Mire de Tibães, pequena freguesia a seis quilómetros a noroeste da “cidade dos Bispos”. A distância é curta, mas suficiente para isolar aquele que é, não há outra expressão, o esplendor máximo do barroco nortenho português do séc. XVIII.
O Mosteiro de S. Martinho de Tibães, ou Mosteiro de Tibães tout court, tem uma história feita de séculos. Terá sido construído sobre as ruínas do antigo templo beneditino, destruído durante a presença muçulmana, por sua vez erguido no séc. XI. A ampliação surge na sequência da Carta do Couto, datada de 1110, na qual os pais de D. Afonso Henriques, D. Henrique e Dona Teresa, doaram ao mosteiro as terras adjacentes.
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