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Mota-Engil dispara 5% e leva PSI 20 para o verde

Na Europa, o foco está na Alemanha, onde Angela Merkel continua sem conseguir formar governo no país. O índice DAX de Frankfurt tombou esta quarta-feira 1,16%.
  • Mario Proenca/Bloomberg
22 Novembro 2017, 17h20

A Bolsa de Lisboa fechou esta quarta-feira com ganhos, impulsionada pelos disparos da Pharol e da Mota-Engil, enquanto as perdas do BCP travaram a subida do índice. O PSI 20 avançou 0,35% para 5.310,01 pontos, num dia misto para as praças europeias.

As ações da Mota-Engil subiram 5,13% para 3,481 euros, ainda a beneficiar da revisão da avaliação pelo CaixaBI. Os analistas do banco de investimento subiram o preço-alvo para o final de 2018 para 2,90 euros, dos anteriores 2,20 euros e alterou a recomendação para “reduzir”, de “vender”, devido à “carteira de encomendas muito interessante” da construtora.

Já a Pharol ganhou 7,85% para 0,371 euros por ação, devido às notícias sobre a Oi, empresa de telecomunicações de que é a principal acionista. Segundo a agência Bloomberg, a administração da Oi deverá ceder à pressão de credores, gestores e autoridades brasileiras para aprovar as alterações ao plano de recuperação judicial.

Ainda com ganhos fechou a Sonae Capital (2,59%), a EDP (1,11%), a Sonae (1,08%), os CTT (0,95%), a NOS (0,52%), a Jerónimo Martins (0,25%) e a Galp (0,13%).

Em sentido contrário, o BCP perdeu 0,60% para 0,249 euros por ação, enquanto a Corticeira Amorim recuou 0,43% para 11,700 euros e a REN caiu 0,32% para 2,504 euros. A maior queda do índice foi, no entanto, da tecnológica Novabase, que tombou 2,81% para 3,110 euros.

“Depois de dois dias marcados por valorizações em todos os índices europeus e pela realização de novos máximos históricos nos mercados norte-americanos, assistimos a algumas correções técnicas no mercado europeu”, explicou o gestor da corretora XTB, Henrique Romão Dias.

“Nem todos os índices seguem num período corretivo, o que significa que a tendência baixista poderá ter abrandado e que existem condições para que os índices recuperem depois das quedas provocadas pelo adiamento da nova reforma fiscal”.

Na Europa, o DAX de Frankfurt tombou 1,16%, numa altura em que Angela Merkel continua sem conseguir formar governo no país. O francês CAC 40 desceu 0,15% e o italiano FTSE MIB deslizou 0,05%. Por outro lado, o britânico FTSE 100 ganhou 0,10%, depois de ter sido apresentado o orçamento do Estado no Reino Unido. Também o espanhol IBEX 35 subiu 0,25%.

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