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Mudança no Funchal e demissão de Cafôfo: Os destaques da noite eleitoral na Madeira

A coligação PSD/CDS-PP elegeu seis vereadores e vai governar em maioria absoluta no Funchal. Paulo Cafôfo para além de se ter demitido da liderança do PS Madeira anunciou também que deixará de ser deputado na Assembleia Regional da Madeira. O CDS-PP com candidaturas próprias perdeu representação na vereação em Câmara de Lobos e Calheta.
27 Setembro 2021, 12h35

O poder autárquico na Madeira manteve-se inalterado com excepção do Funchal, que passou da Coligação Confiança, que era liderada por Miguel Gouveia, para a coligação PSD/CDS-PP, liderada por Pedro Calado, que saiu da vice-presidência do Governo Regional da Madeira para se candidatar à autarquia.

A noite eleitoral foi longa na Madeira, com os resultados finais, que só ficaram fechados no Funchal perto do meio-dia de segunda-feira.

No Funchal regista-se a mudança da Coligação Confiança (PS, BE, MPT, PAN, PDR) para o PSD. Pedro Calado sucede a Miguel Gouveia, na presidência da autarquia. A Coligação Confiança passa de seis para cinco vereadores. O PSD tinha quatro vereadores e o CDS-PP tinha um vereador, e agora coligados passam a cinco vereadores.

A noite eleitoral acabou por provocar a demissão do presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, que também decidiu abandonar o seu mandato como deputado na Assembleia Regional da Madeira. Cafôfo disse também que não se vai recandidatar à liderança e que não será candidato no próximo ato eleitoral.

Em Câmara de Lobos manteve-se o poder no PSD com Pedro Coelho, que entra no terceiro mandato, enquanto que o CDS-PP perdeu o único vereador que possuía.

Na Ribeira Brava manteve-se Ricardo Nascimento no poder, que entra no terceiro mandato, à frente de um movimento independente, que contou com o apoio de PSD e CDS-PP, enquanto que o PS elegeu um vereador.

Na Ponta do Sol manteve-se Célia Pessegueiro na liderança da autarquia, tendo passado de dois para três vereadores. Anteriormente o PSD tinha dois vereadores e o CDS-PP tinha um vereador, agora coligados ficam com dois vereadores.

Na Calheta o PSD reteve o poder, com Carlos Teles, que entra no terceiro mandato, passando de cinco para seis vereadores, o PS manteve o vereador, e o CDS-PP perdeu o vereador que possuía.

No Porto Moniz venceu Emanuel Câmara, pelo PS, que entra no terceiro mandato, mas passou de quatro para três vereadores. O PSD tinha um vereador, mas agora coligado com o CDS-PP passou a dois vereadores.

Em São Vicente José Garcês venceu, apoiado por PSD e CDS-PP, e elegeu todos os cinco vereadores.

Em Santana o CDS-PP manteve o poder, elegendo para a presidência Dinarte Fernandes, que sucede ao também centrista Teófilo Cunha. Os centristas mantiveram os quatro vereadores e o PSD manteve o vereador que possuía.

Quanto a Machico o PS manteve a autarquia, elegendo Ricardo Franco, que entra no terceiro mandato. Os socialistas passaram de cinco para quatro vereadores. O PSD anteriormente tinha dois vereadores e agora coligado com CDS-PP elege quatro vereadores.

No Porto Santo o PSD manteve o poder, através de coligação com CDS-PP. Nuno Batista é eleito para a presidência. A coligação PSD/CDS-PP elegeu três vereadores, o PS passou de dois para um vereador, e o UNE elegeu um vereador.

Anteriormente o PSD tinha dois vereadores, o PS dois vereadores, e o Mais Porto Santo elegeu um vereador.

O JPP manteve Santa Cruz, elegendo Filipe Sousa, que entra no terceiro mandato. O JPP passou de seis para cinco vereadores. Anteriormente o PSD tinha um vereador e agora coligado com CDS-PP elege dois vereadores.

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