O poder autárquico na Madeira manteve-se inalterado com excepção do Funchal, que passou da Coligação Confiança, que era liderada por Miguel Gouveia, para a coligação PSD/CDS-PP, liderada por Pedro Calado, que saiu da vice-presidência do Governo Regional da Madeira para se candidatar à autarquia.
A noite eleitoral foi longa na Madeira, com os resultados finais, que só ficaram fechados no Funchal perto do meio-dia de segunda-feira.
No Funchal regista-se a mudança da Coligação Confiança (PS, BE, MPT, PAN, PDR) para o PSD. Pedro Calado sucede a Miguel Gouveia, na presidência da autarquia. A Coligação Confiança passa de seis para cinco vereadores. O PSD tinha quatro vereadores e o CDS-PP tinha um vereador, e agora coligados passam a cinco vereadores.
A noite eleitoral acabou por provocar a demissão do presidente do PS Madeira, Paulo Cafôfo, que também decidiu abandonar o seu mandato como deputado na Assembleia Regional da Madeira. Cafôfo disse também que não se vai recandidatar à liderança e que não será candidato no próximo ato eleitoral.
Em Câmara de Lobos manteve-se o poder no PSD com Pedro Coelho, que entra no terceiro mandato, enquanto que o CDS-PP perdeu o único vereador que possuía.
Na Ribeira Brava manteve-se Ricardo Nascimento no poder, que entra no terceiro mandato, à frente de um movimento independente, que contou com o apoio de PSD e CDS-PP, enquanto que o PS elegeu um vereador.
Na Ponta do Sol manteve-se Célia Pessegueiro na liderança da autarquia, tendo passado de dois para três vereadores. Anteriormente o PSD tinha dois vereadores e o CDS-PP tinha um vereador, agora coligados ficam com dois vereadores.
Na Calheta o PSD reteve o poder, com Carlos Teles, que entra no terceiro mandato, passando de cinco para seis vereadores, o PS manteve o vereador, e o CDS-PP perdeu o vereador que possuía.
No Porto Moniz venceu Emanuel Câmara, pelo PS, que entra no terceiro mandato, mas passou de quatro para três vereadores. O PSD tinha um vereador, mas agora coligado com o CDS-PP passou a dois vereadores.
Em São Vicente José Garcês venceu, apoiado por PSD e CDS-PP, e elegeu todos os cinco vereadores.
Em Santana o CDS-PP manteve o poder, elegendo para a presidência Dinarte Fernandes, que sucede ao também centrista Teófilo Cunha. Os centristas mantiveram os quatro vereadores e o PSD manteve o vereador que possuía.
Quanto a Machico o PS manteve a autarquia, elegendo Ricardo Franco, que entra no terceiro mandato. Os socialistas passaram de cinco para quatro vereadores. O PSD anteriormente tinha dois vereadores e agora coligado com CDS-PP elege quatro vereadores.
No Porto Santo o PSD manteve o poder, através de coligação com CDS-PP. Nuno Batista é eleito para a presidência. A coligação PSD/CDS-PP elegeu três vereadores, o PS passou de dois para um vereador, e o UNE elegeu um vereador.
Anteriormente o PSD tinha dois vereadores, o PS dois vereadores, e o Mais Porto Santo elegeu um vereador.
O JPP manteve Santa Cruz, elegendo Filipe Sousa, que entra no terceiro mandato. O JPP passou de seis para cinco vereadores. Anteriormente o PSD tinha um vereador e agora coligado com CDS-PP elege dois vereadores.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com