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Nacionalização da Efacec: “Consequência de impensadas e desnecessárias atuações judiciárias portuguesas”, reage advogado de Isabel dos Santos

Desta forma, e de acordo com posição avança pela “SIC”, o advogado de Isabel dos Santos referiu a operação hoje conhecida é “consequência de impensadas e desnecessárias atuações judiciárias portuguesas, cuja invalidade a seu tempo será decidida”.
  • DR Eneias Rodrigues/LUSA
2 Julho 2020, 19h10

A nacionalização de mais de 70% do capital da Efacec, anunciada esta quinta-feira pelo ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, já mereceu uma reação por parte do advogado de Isabel dos Santos.

“Esta participação social é detida pela sociedade Winterfell 2, com sede em Malta, e indiretamente controlada por Isabel dos Santos”, disse, por sua vez, o ministro da Economia.

Desta forma, e de acordo com posição avança pela “SIC”, o advogado de Isabel dos Santos referiu a operação hoje conhecida é “consequência de impensadas e desnecessárias atuações judiciárias portuguesas, cuja invalidade a seu tempo será decidida”.

A 15 de abril, a empresária angolana, enquanto acionista maioritária das sociedades Winterfell, considerou que o arresto das suas participações sociais na Efacec é “abusivo”, “excessivo” e uma “ilegalidade”. Em comunicado divulgado esta quarta-feira, Isabel dos Santos pede às autoridades portuguesas que investiguem e evitem o avanço desse arresto, porque acredita que legalmente “não se justifica” em Portugal.

A empresária angolana entrou no capital da Efacec Power Solutions em 2015, após comprar a sua posição aos grupos portugueses José de Mello e Têxtil Manuel Gonçalves, que continuam ainda a ser acionistas da empresa, enfrentando atualmente o grupo sérias dificuldades de financiamento devido à crise acionista que atravessa.

“O decreto-lei que procede à nacionalização 71,7% do capital social da Efacec Power Solutions, uma empresa de referência nacional”, disse hoje a ministra da Presidência Mariana Vieira da Silva disse que esta medida garante a “salvaguarda de cerca de 2.500 postos de trabalho” e a “continuidade da empresa”.

 

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