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NASA acredita estar muito perto de descobrir vida extraterreste

“Acreditamos que estamos perto de uma das descobertas mais profundas e nunca antes vistas”, referiu o cientista numa audiência do Comité para a Ciência, Espaço e Tecnologias, dos EUA.
  • Ilustração NASA/JPL-Caltech/
27 Abril 2017, 16h28

A NASA confirmou que a nave Cassini passou com sucesso os anéis de Saturno. A viagem marca a primeira vez que um objeto construído pela Terra “navega” entre o planeta e o seu halo de poeira e rochas.

O “mergulho” aconteceu ontem mas a NASA não tinha conseguido confirmar o feito porque perdeu contacto com Cassini. Entretanto a confirmação já foi feita pelos cientistas da Agência Espacial. A NASA está muito contente com os avanços científicos e quer que a nave passe mais 21 vezes através da mesma abertura – durante cinco meses -, transmitindo mais informações sobre o planeta e seus anéis.

Cassini já começou a enviar fotografias para a Agência Espacial. “Na maior tradição de exploração, a nave da NASA, mais uma vez, abriu um caminho, mostrando-nos novas maravilhas e demonstrando onde a nossa curiosidade nos pode levar, se nos atrevermos a tal”, disse Jim Green, diretor da Divisão de Ciência Planetária, citado pelo The Independent.

As imagens podem ser vistas no site da NASA.

Com este feito, a Agência Espacial admite que nunca esteve tão perto de descobrir vida extraterrestre. A notícia foi dada por Thomas Zurbuchen, um dos representantes da Missão Científica da NASA.

“Acreditamos que estamos perto de uma das descobertas mais profundas e nunca antes vistas”, referiu o cientista numa audiência do Comité para a Ciência, Espaço e Tecnologias, dos EUA.

“A missão Cassini demonstrou que existe hidrogénio na lua Encélado, de Saturno, ao mesmo tempo que a equipa do Hubble anunciava os resultados da segunda campanha de observação dos “oceanos do mundo”, uma das luas de Júpiter. Em ambas as descobertas, ficou provado que há um claro potencial de vida”, adiantou.

“Nunca uma nave espacial esteve tão perto de Saturno antes. Só podíamos confiar em previsões baseadas na nossa experiência com os outros anéis”, disse Earl Maize, Gestor de Projeto da missão Cassini.

 

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