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Nasdaq sobe e puxa pela NYSE

Suave recuperação do mercado de Wall Street em véspera de Dia de Ação de Graças.
  • Reuters
21 Novembro 2018, 21h52

O movimento de recuperação em Wall Street, liderado pelas techs, deu ânimo aos índices nova-iorquinos.

O Nasdaq subiu 0,92% para 6.972,25 pontos; o S&P 500 valorizou 0,30% para 2.650 pontos e o Dow Jones fechou flat nos 24.464,7 pontos.

A Bolsa de Valores de Nova Iorque (NYSE) fecha amanhã para o Dia de Ação de Graças e na sexta-feira abrirá apenas meia sessão.

Nesta quarta-feira, a sessão voltou a ser dos tecnológicos, após o último colapso de títulos do Facebook, Apple, Amazon, Netflix e Alphabet (Google), a sessão de hoje assistiu à valorização de ações do Facebook (+ 1,75%), da Amazon (+ 1,4%) ou da Alphabet (+ 1,2%). Só a Netflix (-1,82%) e a Apple (-0,11%) fecharam a cair.

O stock de crude nos EUA aumenta mais que o esperado

Dados da EIA mostram um aumento do stock de crude durante a semana passada em 4,85 milhões de barris (versus 2,86 milhões esperados), marcando a nona semana consecutiva de subida.

O mercado também esteve de olho nas empresas de petróleo. Os títulos vinculados ao setor caíram no último dia após a queda de 6% no petróleo bruto. O petróleo do WTI recuperou nesta quarta-feira 1,98%, para 54,49 dólares, após as reservas semanais de petróleo nos EUA terem subido 4,85 milhões, acima dos 2,94 milhões esperados. O suficiente para que a Chevron (+ 1,2%) e a Exxon Mobil (+ 0,8%) tenham contribuído positivamente no Dow Jones.

O título que mais subiu no Dow Jones foi a Nike, com um aumento de 1,7%, seguido da Microsoft (1,4%) e da Caterpillar (1,3%). Ao contrário, a Johnson & Johnson foi a ação que mais caiu (-3,05%), juntamente com a Coca-Cola (-1,3%).

Em termos macroeconómicos. Os consumidores norte-americanos perdem a confiança, de acordo com o valor final do índice medido pela Universidade de Michigan. Este índice mostrou um recuo de 98,6 para 97,5 no valor de leitura em novembro.

Outro dado é relativo à venda de casas usadas nos EUA. Verificou-se uma queda homóloga de 5,1% em outubro e foi a mais acentuada desde 2014. Depois de nos últimos dias o NAHB (National Association of Home Builders) ter mostrado um arrefecimento nas perspetivas para o mercado imobiliário norte-americano e de ontem os dados terem mostrado uma descida das licenças de construção e do início de novas construções, surge hoje a indicação de que também no mercado de usados está a haver uma queda.

Segundo o analista da MTrader, Ramiro Loureiro, a subida de taxas de juro nos EUA parece estar a limitar a compra de casa.

 

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