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“Natal? Seria inútil ter imposto medidas muito restritivas”, sublinha António Costa

“O facto de não termos medidas mais restritivas, fez com que houvesse comportamentos menos restritivos. Quisemos combinar a responsabilidade individual com a solidariedade coletiva. Seria inútil ter imposto medidas muito restritivas, por exemplo no número de pessoas por cada casa”, realçou António Costa.
  • António Cotrim / Lusa
14 Janeiro 2021, 20h59

O primeiro-ministro António Costa considerou esta quinta-feira, em entrevista à “TVI”, que a imposição de medidas muito restritivas no período no Natal não iriam ter efeitos em termos práticos. Na primeira entrevista após o anúncio do confinamento que vai fazer-se sentir a partir das meia-noite desta sexta-feira, o governante lamentou que ao facto de se ter aligeirado as medidas, houvesse comportamentos “menos restritivos”.

“O facto de não termos medidas mais restritivas, fez com que houvesse comportamentos menos restritivos. Quisemos combinar a responsabilidade individual com a solidariedade coletiva. Seria inútil ter imposto medidas muito restritivas, por exemplo no número de pessoas por cada casa”, realçou António Costa.

Questionado sobre o que falhou para que Portugal esteja há quatro dias a apresentar um número de mortos por Covid-19 superior a 100 óbitos diários, o primeiro-ministro considerou que “fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para evitar esta situação. Conseguimos resistir ao confinamento em plena segunda onda da pandemia” e admitiu que o “ambiente geral hoje é de menor receio em relação à pandemia”.

Sem querer culpar as menores restrições no Natal para a causa dos números que atualmente são detalhados nos relatórios diários da DGS, António Costa salientou que “existem outros fatores como a onda de frio já que a pandemia está com um crescimento exponencial, mesmo nos países que foram mais restritivos no Natal”.

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