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NATO dá até 2 de agosto para a Rússia destruir sistema de mísseis nucleares

Caso até à data imposta os russos não destruam os mísseis em questão, os EUA vão responder com uma retirada do Tratado de Forças Nucleares (INF).
25 Junho 2019, 17h13

Com o objetivo de proteger Tratado de Forças Nucleares (INF), assinado entre os Estados Unidos da América (EUA) e a Rússia, em 1987, a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) pediu a Moscovo que destrua o seu novo míssil até inícios de agosto.

“Pedimos à Rússia que siga o caminho responsável, mas ainda não vimos nenhuma indicação de que pretendem fazê-lo”, disse esta terça-feira o secretário-geral da organização, Jens Stoltenberg, numa conferência de imprensa, citado pela agência “Reuters”. “Vamos precisar responder”, afirmou Jens Stoltenberg.

Os ministros da Defesa da NATO vão-se reunir amanha, 26 de junho, para discutir os próximos passos a tomar caso Moscovo não colabore. Segundo os EUA, o sistema de misseis daquele país é capaz de permitir ataques nucleares contra a Europa.

Os Estados Unidos e os restantes membros da NATo querem que sejam destruídos os sistema de mísseis de cruzeiro 9M729 / SSC-8 com capacidade nuclear, já que, até à data, Putin recusou-se a fazê-lo. Em resposta, o executivo russo nega qualquer violação do tratado INF, e acusa Washington de provocar uma corrida ao armamento.

Caso até dia 2 de agosto os russos não destruam, os EUA vão responder com uma retirada do tratado, anulando as restrições à sua própria capacidade de desenvolver mísseis de alcance médio e capacidade nuclear.

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