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NATO deteta aviões de combate russos sobre o Mar Negro

Caças das forças aéreas da Turquia, Roménia e Bulgária foram chamados a uma operação de reconhecimento. A organização diz no entanto que tudo não passou de “rotina”.
14 Agosto 2020, 17h50

Na passada terça-feira, dia 11 de agosto, o sistema de vigilância e controlo aéreo da NATO detectou atividade aérea insistente no espaço aéreo internacional sobre o Mar Negro – que liga com o Mediterrâneo junto à Turquia – tendo enviado uma composição de caças aliados da Turquia, Roménia e Bulgária em missão de vigilância.

Em comunicado,a NATO adianta que, “num esforço concertado, jatos de combate da Turquia, Roménia e Bulgária foram lançados pelo Centro de Operações Aéreas Combinadas da NATO em Torrejón, Espanha, para responderem às aeronaves não identificadas e permanecerem em posição para poderem agir rapidamente se necessário”.

Os radares aliados detectaram a presença de aviões não identificados voando a partir da Crimeia (Rússia) nos céus da zona ocidental do Mar Negro. “Quando o rasto dos aviões se dirigia para o território da NATO, o Centro de Operações Aéreas Combinadas em Torrejón alertou e lançou caças aliados para responderem às pistas que foram identificadas como aeronaves militares russas”.

Além da identificação visual, os caças aliados estabeleceram os chamados padrões de Patrulha Aérea de Combate. Estas medidas, que a organização informa serem “de rotina”, foram conduzidas “de forma coordenada e profissional, salvaguardando o espaço aéreo dos Aliados da NATO no sudeste e sublinham as capacidades e interoperabilidade dos Aliados e a capacidade da NATO para conduzir medidas defensivas concertadas”.

Ainda segundo o comunicado entretanto emitido, “estes acontecimento de policiamento aéreo de rotina reuniram sistemas de vigilância e controlo dos Aliados, unidades de Comando e Controlo Aéreo e aviões de combate, demonstrando que a Aliança está vigilante e tem capacidade de resposta 24 horas por dia, sete dias por semana e prontidão para conduzir a dissuasão e defesa coerentes de todos os Aliados europeus”.

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