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Nazaré recebeu turistas de 102 países em 2018, incluindo Tahiti, Zimbabwe e Madagáscar

No ano passado, foram os turistas de Espanha, Brasil e Alemanha que registaram o maior aumento do lado da procura pela Nazaré.
  • Rafael Marchante/Reuters
16 Janeiro 2019, 17h58

As visitas de turismo e de lazer à Nazaré voltaram a crescer no ano passado, com um aumento 7.633 pessoas que visitaram os dois postos de turismo do concelho, de acordo com uma informação divulgada pela Câmara Municipal da Nazaré.

Assim, em 2018, visitaram estes dois postos de turismo na Nazaré 43.559 cidadãos, em representação de 102 nacionalidades dos cinco continentes.

Estes dados representam um crescimento de 21,2% face aos verificados em 2017.

“Em termos globais, o posto de turismo do Mercado Municipal registou 22.972 visitas, e o do Sítio da Nazaré 20.587”, avança a autarquia.

Segundo o comunicado da Câmara Municipal da Nazaré, as principais nacionalidades que visitaram a vila foram oriundas de França (28%), Espanha (22%), Portugal (11%); Brasil (6%), Alemanha (5%), Itália (4%), Canadá (3,5%) e Bélgica (3%).

No ano passado, foram os turistas de Espanha, Brasil e Alemanha que registaram o maior aumento do lado da procura pela Nazaré.

“Os portugueses continuaram a ser a terceira nacionalidade a visitar a Nazaré, e vieram, sobretudo de Lisboa (35%); Porto (13%); Leiria (12%); Braga (9%)”.

Por seu turno, “de Espanha, chegaram visitantes das várias comunidades autónomas: Madrid (22%); Galiza (17%); País Basco (12%) e Castela & Leão (11,50%)”.

“De França, que continua a ser a primeira nacionalidade a deslocar-se à Nazaré, os visitantes chegaram, por ordem de relevância, de Nouvelle Aquitaine (região de Bordéus) – 16%; Auvergne (região de Lyon) – 13%; Île-de-France (região parisiense) – 12,50%; Pays de la Loire (região de Nantes) – 11%; Occitanie (região de Toulouse) – 11% e Bretagne (região de Rennes) – 10%”, adianta o mesmo comunicado.

De acordo com a Câmara Municipal da Nazaré, a estes dados, somam-se as visitas ao Forte de S. Miguel Arcanjo que alcançaram as 250 mil em 2018.

“Portugueses (88 mil visitantes) e brasileiros (21 mil visitantes) estão no topo das visitas ao monumento, a que não será indiferente o facto da Praia do Norte ter entrado na rota obrigatória de inúmeros surfistas de ambos os países”, seguindo-se os turistas de França, Espanha, Alemanha, Itália, Estados Unidos da América, Rússia, Reino Unido e Canadá.

A autarquia da Nazaré destaca que, pelos registos de entrada, turistas de 108 nacionalidades visitaram aquele local, a onde se deslocaram cidadãos originários de países menos regulares na região, tais como: Madagáscar, Bangladesh, Zimbabwe, Egipto, Tahiti, Indonésia, Nova Zelândia, Austrália, Japão, África do Sul, entre outros.

“Os dados evidenciam o momento alto de notoriedade que vivemos e confirmam que somos, cada vez mais, uma marca global”, refere Walter Chicharro, presidente da Câmara da Nazaré, recordando que exemplo disso foi a “escolha das ondas da Nazaré para representar Portugal numa grande campanha de ‘marketing’ do Turismo [de Portugal] em Nova Iorque (Times Square), nos Estados Unidos”, no ano passado.

Para Walter Chicharro, “a aposta no surf e na promoção das características únicas da Nazaré, como as tradições etnográficas e religiosas, mas também as ondas grandes geradas pelo canhão da Nazaré, um dos maiores desfiladeiros submarinos da Europa deram os seus resultados”.

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