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Nestlé: Pandemia trouxe aumento do teletrabalho na Madeira

O trabalho flexível era pouco utilizado na filial da Nestlé da Madeira, algo que se alterou com a pandemia. O Region Manager da Nestlé Portugal sublinha que a empresa “vai continuar” a promover a flexibilidade do trabalho neste período pós-pandemia, sendo que – tal como anteriormente – “não definiremos um número mínimo de dias de trabalho presencial”.
31 Agosto 2021, 07h45

O Region Manager da Nestlé Portugal, Nuno Araújo, quando questionado sobre as alterações que existiram, na empresa, na pandemia, sublinhou que o trabalho flexível não era novidade para a Nestlé, mas que este modelo de flexibilidade “era pouco usado” na filial da Madeira.

“Desde 2018 que a Nestlé tem vindo a introduzir e consolidar formas de trabalho flexíveis, com base nas quais assegura que cada colaborador organiza de forma autónoma o seu tempo e local de trabalho, tendo a possibilidade de trabalhar a partir de casa, ou de qualquer outro lugar que mais lhe convenha, e gerindo os seus horários de trabalho. No entanto, este modelo de flexibilidade era pouco usado na filial da Madeira. Com a chegada do primeiro confinamento a nível nacional, em março de 2020, dos 25 colaboradores, somente a equipa de Logística (nove pessoas), o responsável da filial da Madeira é que estavam a ir à filial, os restantes colaboradores estavam em teletrabalho. Depois do primeiro desconfinamento em maio de 2020, e único para a Madeira, temos somente uma pessoa em teletrabalho, cujas funções são mais administrativas, ainda que pontualmente outros colaboradores recorram agora mais ao teletrabalho do que em pré-pandemia. A Madeira teve regras muito específicas em termos de confinamento e desconfinamento, diferentes das que foram impostas no continente”, explicou Nuno Araújo.

Nuno Araújo acrescenta que tal como aconteceu no território continental o Centro de Distribuição do Funchal, de onde saem os produtos de retalho, nunca parou.

“Durante todo o confinamento a atividade da Nestlé nunca parou, a cadeia de abastecimento permaneceu inalterada mesmo neste período tão desafiante, graças a toda a equipa que garantiu que nenhum dos nossos produtos faltasse em casa dos Consumidores madeirenses. A exceção foi apenas a força de vendas cuja atividade ficou reduzida ao mínimo, tal como aconteceu no continente, em que tiveram de ficar em teletrabalho, sem poderem visitar Clientes”, sublinha.

Nuno Araújo reforça que a pandemia veio “confirmar e acelerar tendências” que já tinham sido identificadas na Nestlé, e que já “estavam perfeitamente integradas na estratégia da empresa, tais como a flexibilização do trabalho, a transformação digital e a criação de equipas multidisciplinares trabalhando numa ótica de projetos, a aposta crescente na formação, na autonomia e no empowerment das pessoas e das equipas”.

O Region Manager da Nestlé Portugal sublinha que a empresa “vai continuar” a promover a flexibilidade do trabalho neste período pós-pandemia, sendo que – tal como anteriormente – “não definiremos um número mínimo de dias de trabalho presencial”.

Edição do Económico Madeira de 20 de agosto.

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