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NOS, EDP Renováveis e Jerónimo Martins lideram peso nas carteiras dos fundos de investimento

Em outubro, a NOS foi o título nacional com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 10,8% do total investido, com um crescimento mensal de 8,0%. Seguiram-se a EDP Renováveis, cujo valor nas carteiras dos fundos recuou 2,9%, e a Jerónimo Martins, cujo valor caiu 10,1% face a setembro.
17 Novembro 2020, 13h14

Em outubro de 2020, o valor sob gestão dos organismos de investimento coletivo em valores mobiliários (OICVM), ou seja, os fundos que investem em títulos mobiliários, totalizou 13.089,2 milhões de euros, mais 160,9 milhões (1,2%) do que em setembro, refere a CMVM nas suas estatísticas dos indicadores mensais dos fundos de investimento mobiliário, relativas ao mês de outubro.

O valor das aplicações em ações caiu 9,9% nas de emitentes nacionais e 3,5% nas de emitentes estrangeiros, em comparação com o mês anterior. No que respeita à dívida pública, o valor das aplicações recuou 4,4% na nacional e subiu 2,3% na estrangeira. O valor aplicado em obrigações aumentou 2,3% nas de emitentes nacionais e 1,5% nas de estrangeiros.

A NOS foi o título com maior peso nas carteiras dos fundos, representando 10,8% do total investido, com um crescimento mensal de 8,0%. Seguiram-se a EDP Renováveis, cujo valor nas carteiras dos fundos recuou 2,9%, e a Jerónimo Martins, cujo valor caiu 10,1% face a setembro.

No que respeita ao investimento em títulos da União Europeia, os mais representativos nas carteiras dos fundos de investimento foram a Siemens, a LVMH e a L’Oreal. Fora da União Europeia destacaram-se a United Parcel Service, a Apple e a Nike.

A Alemanha foi o principal destino de investimento dos Fundos de Investimento Mobiliário em outubro, ao absorver 15,1% do total das aplicações dos fundos, seguida dos Estados Unidos (14,2%) e de França (11,2%). Portugal absorveu 7,0% do investimento.

Nos fundos de investimento alternativo (FIA), o valor mensal sob gestão cresceu 0,7% para 303,8 milhões de euros, acrescenta a CMVM. Os Fundos de Investimento Alternativo, pela complexidade da composição da sua carteira, destinam-se apenas ao segmento de investidores qualificados. São fundos onde existe uma considerável liberdade para efetuar operações de empréstimo de valores mobiliários, utilizar instrumentos financeiros derivados, incluindo derivados sobre mercadorias, ou mesmo fazer vendas a descoberto.

As sociedades gestoras com as maiores quotas de mercado foram a Caixa Gestão de Ativos (32,9%), a IM Gestão de Ativos (21,1%) e a BPI Gestão de Ativos (19,0%).

Em outubro foi constituído o fundo de investimento mobiliário de ações de poupança reforma “Fundo Casa Global Value PPR/OICVM”, gerido pela Casa de Investimentos.

Em Portugal são exemplo de organismos de investimento coletivo os Fundos de Investimento Mobiliário, os Fundos de Investimento Imobiliário, os Fundos de Pensões e os Fundos de Capital de Risco.  Estas estatísticas referem-se apenas aos Fundos de Investimento Mobiliário.

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