A NOS já tem em curso um terço das medidas para cortar as despesas operacionais (OPEX) em 45%, segundo anunciou esta segunda-feira, numa conference call com analistas, após apresentar resultados. O objetivo é reduzir os custos com manutenção, especialmente nas áreas de satisfação do cliente e eficiência do negócio, ao longo dos próximos quatro a cinco anos.
“A gestão [da NOS] focou-se no plano de transformação em curso para reduzir o OPEX, dizendo que 20 das 60 iniciativa já estão em curso”, explicaram os analistas do Caixa Banco de Investimento, numa nota, enviada aos clientes esta segunda-feira.
Os custos operacionais da operadora de telecomunicações alcançaram os 230,5 milhões de euros no segundo trimestre de 2018, o que representa uma diminuição de 0,6% face ao período homólogo e de 2,4% em relação ao primeiro trimestre do ano, segundo informações enviadas à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
“A extensão do programa é de quatro a cinco anos e deverá afetar cerca de 45% do total de OPEX. A satisfação dos clientes e a eficiência do negócio são as áreas principais deste programa”, referiram, sobre a conference call que se seguiu à apresentação de resultados.
A operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida teve um lucro de 78,9 milhões de euros no primeiro semestre do ano, o que representa um crescimento de 9,2% face ao mesmo período de 2017.
As receitas de exploração face ao período homólogo do ano passado subiram 0,6% para 772,3 milhões. A maior subida de receitas deu-se nas telecomunicações (1,4% para 739,9 milhões). O EBITDA – lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização – nos primeiros seis meses subiu 2,6% para 305,5 milhões.
Sobre a apresentação de contas, o Caixa BI acrescentou ainda que “os gestores sublinharam a boa performance a divisão de telecomunicações num ambiente de ainda elevada competição e de ausência de subidas nos preços desde o início de 2018”.
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