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NOS sobe 9,2% os lucros para 79 milhões no semestre

No segundo trimestre as receitas cresceram para 389 milhões de euros, com os proveitos das telecomunicações a crescer 1,8% para 374,2 milhões de euros, impulsionados pelo aumento da base de clientes da NOS neste período.
  • Presidente executivo da NOS, Miguel Almeida
23 Julho 2018, 01h47

A operadora de telecomunicações NOS apresentou este domingo os resultados de junho. No primeiro semestre a NOS teve um lucro de 78,9 milhões de euros. O que representa um crescimento de 9,2% face ao mesmo período de 2017. As receitas de exploração face ao período homólogo do ano passado subiram 0,6% para  772,3 milhões. A maior subida de receitas deu-se nas telecomunicações (1,4% para 739,9 milhões).

O EBITDA consolidado nos primeiros seis meses subiu 2,6% para 305,5 milhões.

No final do primeiro semestre a divida líquida era de 1.150,4 milhões o que corresponde a um rácio dívida líquida/EBITDA de 2x.

A operadora liderada por Miguel Almeida, diz no anúncio dos resultados que, nos meses entre abril e junho (segundo trimestre), as receitas de telecomunicações cresceram em 1,8% para 374,2 milhões de euros face ao trimestre homólogo do ano anterior, com um crescimento das receitas consolidadas de 0,5% para 389,3 milhões de euros, devido à diluição
causada pelo decréscimo das receitas de Audiovisuais e Exibição Cinematográfica.

A NOS salienta o desempenho do EBITDA impulsionado pela alavancagem operacional e enfoque na eficiência.

No segundo trimestre ainda, o EBITDA de Telecomunicações aumentou 3,9% para 148,7 milhões de euros, representando um acréscimo anual da margem EBITDA de 0,8 pp para 39,7%.

O EBITDA Consolidado cresceu 2,1% para 158,8 milhões de euros, refletindo uma margem EBITDA de 40,8%, um acréscimo de 0,6 pp face ao 2º Trimestre de 2017.

No 2º trimestre de 2018 registou-se um Resultado Consolidado Líquido 14,3% mais elevado do que no 2º trimestre de 2017, ascendendo a 45,1 milhões de euros.

A NOS realça os “investimentos transformacionais” que fez em ativos de rede no sentido de assegurar diferenciação competitiva no longo prazo.

O CAPEX técnico aumentou para 51,7 milhões de euros no 2º trimestre de 2018, reflexo dos projetos de investimento na rede em curso.

Já o CAPEX relacionado com o cliente reduziu-se em 3,7% face ao 2º trimestre de 2017 para 33,7 milhões de euros, “devido à menor atividade comercial” diz a empresa que considera que isso está conforme o previsto.

“A Geração de Free Cash Flow suporta a continuação de retornos acionistas atrativos”, acrescenta.

O FCF (Free Cash Flow) Total Antes de Dividendos cresceu em 23% no segundo trimestre para 54 milhões de euros, impulsionado por um acréscimo de 13,4% do Cash Flow Operacional para 65,6 milhões de euros (o que representa 17% das Receitas).

A NOS fala de um “desempenho operacional sólido num contexto de mercado em melhoria” e no “crescimento sólido dos RGUs (revenue generating unit) – que são unidades de geração de receitas – de 2,6% para 9,499 milhões”.

“Crescimento de 5,6% dos RGUs Convergentes para 3,8 milhões de serviços, elevando a penetração da convergência para 49,3% (+2,3 pp face ao trimestre homólogo de 2017), com crescimento de 5,4% dos clientes convergentes únicos para 749,3 mil”, lê-se no comunicado.

No segundo trimestre os clientes móveis cresceram em 3,9% face ao período homólogo para 4,728 milhões, com adições líquidas de 24,5 mil entre abril e junho.

Os clientes de TV por Subscrição de Acesso Fixo aumentaram 1,5% face ao 2º trimestre de 2017 para 1,302 milhões, representando uma penetração de 31% da cobertura de Redes de Nova Geração (RNG), revelou a empresa.

(Atualizada)

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