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Nova família de extrema-direita europeia tem fissuras na liderança

Projeto é liderado pelo húngaro Viktor Orbán, pelo polaco Mateusz Morawiecki e pelo italiano Matteo Salvini. Resta saber que relação terá com o Identidade e Democracia, criação da francesa Marine Le Pen, que é hoje o quatro maior grupo em Estrasburgo.
10 Abril 2021, 13h00

Os primeiros-ministros da Hungria e da Polónia, respetivamente Viktor Orbán e Mateusz Morawiecki, e o ex-ministro do Interior italiano Matteo Salvini, já realizaram o primeiro encontro para a formação de uma nova família no Parlamento Europeu, que irá colocar-se à direita dos conservadores e democratas-cristãos do Partido Popular Europeu (PPE) – tradicionalmente considerado uma espécie de extensão da CDU de Angela Merkel – e que pretende ser um aglutinador da extrema-direita. Neste momento, os partidos de extrema-direita com assento no Parlamento Europeu estão divididos entre várias famílias – o Fidesz de Orbán acaba de ser expulso do PPE – e a intenção do triunvirato é precisamente a de juntar todos os que estão à direita da direita tradicional. Mas não são os únicos.

“Vamos lançar uma nova plataforma, uma organização que dará aos cidadãos que acreditam numa Europa tradicional a representação que merecem”, disse Orbán, citado pela comunicação social húngara, que saudou “o primeiro passo de um longo caminho juntos” no sentido do que considerou ser a necessidade de um “renascimento europeu”.

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