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Novo Banco: Audição conjunta da PwC começou à porta fechada, mas acabou por ser aberta

A audição conjunta de dois responsáveis da PwC na comissão de inquérito ao Novo Banco começou à porta fechada devido a questões de segredo profissional. Mas, quer o Novo Banco, quer o Fundo de Resolução quer o Banco de Portugal permitiam que os dois responsáveis da PwC pudessem falar sem estar obrigados ao sigilo.
9 Abril 2021, 12h17

A audição conjunta de dois responsáveis da PwC na comissão de inquérito ao Novo Banco começou à porta fechada devido a questões de segredo profissional, mas o banco autorizou-os a falar publicamente e esta passou a ser aberta.

Para as 09h30 de hoje, de acordo com a agenda do parlamento, estava marcada a audição conjunta de José Bernardo e António Joaquim Brochado Correia, ambos da PwC.

Esta audição não estava disponível para transmissão no canal parlamento e, segundo disseram à agência Lusa fontes oficiais, esta estava a decorrer à porta fechada uma vez que os depoentes tinham alegado que teriam que abordar situações que estavam em segredo profissional.

No entanto, cerca de uma hora depois, a audição passou a ser aberta e transmitida no canal parlamento uma vez que o cliente Novo Banco tinha autorizado a PwC a falar publicamente, “o que anula o segredo”.

Segundo foi adiantado à Lusa, a PwC está obrigada a sigilo pelos Estatutos ROC, exceto quando os clientes permitem que esta não esteja sob sigilo.

Neste caso, quer o Novo Banco, quer o Fundo de Resolução quer o Banco de Portugal permitiam que os dois responsáveis da PwC pudessem falar sem estar obrigados ao sigilo.

Cerca de uma hora depois do horário de início previsto, perto das 10h30, a comissão voltou a formato de “portas abertas”.

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