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Novo Banco corta 130 empregos

A entidade bancária prolongou para os últimos seis meses de 2017 o plano de reformas antecipadas que começou em fevereiro. Bruxelas quer uma redução de efetivos maior.
  • Reuters
10 Outubro 2017, 08h58

O Novo Banco espera chegar ao final deste ano com menos de 5.580 funcionários, o que significa um corte de 130 empregos face a 30 de junho, avança o Jornal de Negócios. Segundo a edição desta terça-feira do matutino, a entidade bancária prolongou para os últimos seis meses de 2017 o plano de reformas antecipadas que começou em fevereiro.

A redução de efetivos surge na sequência de imposições de Bruxelas. Apesar de ainda não se saber a dimensão dos cortes, ao que o diário apurou, o plano de reestruturação prevê novos objetivos de diminuição de trabalhadores e fecho de balcões.

Tal como escreveu o Jornal Económico, na última edição, o Lone Star vai afinal injetar a totalidade dos mil milhões de euros no Novo Banco já em este ano, em vez de deixar uma parcela de 250 milhões para investir até 2020, como inicialmente previsto. Ainda que o closing da operação, este mês, possa injetar apenas 750 milhões de euros, os 250 milhões remanescentes serão injetados até ao final de 2017.

Na semana passada, o presidente do Novo Banco disse que o fundo norte-americano Lone Star já tinha autorização do Banco Central Europeu (BCE) para comprar a instituição bancária, acreditando que a concretização do negócio está para breve.

“A operação segue agora entre comprador e vendedor, o banco apenas ajuda a construir as necessidades para tornar a venda possível (…), mas o entusiasmo que vejo no comprador e a competência que vejo no vendedor vão assegurar, certamente, que a venda será feita em muito curto espaço de tempo”, disse António Ramalho à agência noticiosa Lusa.

 

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