O Novo Banco criou um task force com mais de 40 colaboradores, liderada pelo CEO, António Ramalho, para responder a todas as solicitações dos deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito [CPI] ou quaisquer outras que surjam nos próximos meses, informa a entidade em comunicado esta quarta-feira, 30 de dezembro.
O projeto denominado “31 de março” pretende dar resposta ao fluxo de documentação que se espera vir a ser solicitado, e tem o objetivo de “assegurar a entrega atempada de todos os pedidos, quer à CPI, quer à Auditoria especial pedida pela Assembleia da República – a cargo da auditora Deloitte – quer ao Fundo de Resolução e ao Tribunal de Contas, para evitar qualquer atraso à data de 31 de março, e assim permitir o cumprimento dos contratos e compromissos internacionais para a capitalização do banco”, indica o documento.
Além de António Ramalho, esta equipa conta com a participação dos administradores executivos Mark Bourke (CFO), Rui Fontes (CRO) e Luisa Soares da Silva (CCLO), envolvendo ainda responsáveis de diferentes áreas de 12 departamento.
“O Novo Banco acredita que esta sobreposição de auditorias e inquéritos constitui uma oportunidade para encerrar de vez as polémicas artificiais criadas durante o ano de 2020, permitindo divulgar em total transparência os diversos contratos firmados em 2017”, lê-se no mesmo comunicado.
A entidade que a documentação solicitada pela Comissão Parlamentar de Inquérito e pelas auditorias em causa possam ultrapassar o milhão de páginas e estima um custo superior a 3,25 milhões de euros com esta operação. Este projeto permitirá ainda ao Novo Banco divulgar publicamente a totalidade das operações que não puderem ser suficientemente explicitadas nas sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito, esclarecendo todas as questões.
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