O Novo Banco conseguiu reduzir o seu parque de imóveis em cerca de 55% entre 2017 e 2019, com a sua política de alienação de imóveis não produtivos.
Isto correspondeu a vendas de cerca de 1,5 mil milhões de euros durante um período de 2 anos, apurou o Jornal Económico junto da fonte oficial da instituição. O Novo Banco aproveitou assim as condições de mercado favoráveis.
Os cinco maiores imóveis vendidos foram responsáveis por mais de 250 milhões de euros de encaixe para a instituição.
Em termos líquidos, o Novo Banco reduziu os seus ativos imobiliários de 2,5 mil milhões de euros para 1,1 mil milhões em finais de 2019.
As vendas de imóveis que foram parar ao balanço do banco por dação em cumprimento, foram realizadas em pacote por três vezes, através dos portefólios Viriato e Sertorius – em Portugal, e Albatroz em Espanha assegurando estas vendas cerca de 1/3 das alienações, isto é 500 milhões de euros.
O Novo Banco vendeu ainda grandes lotes de terrenos para promoção imobiliária que recebeu também por incumprimento de crédito, como o terreno da Matinha, em Lisboa, Olivais Norte em Lisboa, a Quinta Marques Gomes e a Alameda das Antas em Vila Nova de Gaia e no Porto, respectivamente.
Esta redução dos ativos imobiliários era um dos compromissos assumidos pelo Estado Português na venda do Novo Banco ao Lone Star, perante a União Europeia.
Com esta redução de imóveis improdutivos o Novo Banco fica em linha com os principais bancos europeus no mesmo assunto.
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