O próximo presidente do Parlamento Europeu será eleito remotamente na próxima terça-feira, naquela que é uma nomeação inédita a distância devido à pandemia.
A decisão foi tomada pelos líderes políticos ontem, quinta-feira, que entenderam ser “perigoso” reunir os eurodeputados Estrasburgo, noticia o “Politico”.
Numa altura em que vários países enfrentam uma situação epidemiológica que inspira sérias preocupações devido à nova variante Ómicron, entre os quais França, que regista infeções diárias recorde, os deputados optaram por avançar para esta alternativa sem precedentes.
A decisão contrasta com o que havia sido decidido por David Sassoli, que pretendia manter as eleições “no hemiciclo” para respeitar a “natureza solene” do voto da liderança, planos derrubados pela variante Ómicron que rapidamente se propagou na Europa.
O novo presidente do Parlamento Europeu será anunciado poucos dias após o falecimento de David Sassoli, que coincidiu com o fim do seu mandato de dois anos e meio.
Roberta Metsola, que representa o maior grupo do Parlamento – Partido Popular Europeu – consolidou a posição de favorita em dezembro, assim que Sassoli anunciou que não pretendia recandidatar-se ao cargo.
Além da eurodeputada de Malta, a sueca Alice Bah Kuhnke, dos Verdes, a polaca Kosma Złotowski, dos conservadores e reformistas europeus e a eurodeputada espanhola do grupo da Esquerda Sira Rego avançaram para a corrida.
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