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“Número de estudantes venezuelanos na UMa aumentou mas não o que eu estava à espera”, diz reitor

José Carmo diz que apesar do “surto” de venezuelanos, o primeiro contingente da Universidade da Madeira é do Brasil e o segundo é do Free State da África do Sul.
22 Agosto 2019, 07h45

Em entrevista ao Económico Madeira, o Reitor da Universidade da Madeira (UMa), José Carmo, confessou que estava à espera de que a Universidade recebesse mais estudantes da Venezuela do que aqueles que recebeu.

“Aumentou um pouco, mas ainda não é o que eu estava à espera. Penso que já há bastantes a viver cá e que mais tarde ou mais cedo se vai sentir o impacto”.

Neste momento, a UMa tem apenas 11 alunos venezuelanos, no entanto, se estivermos a falar de alunos que têm como país de origem a Venezuela já são 138, dado que a maioria tem nacionalidade portuguesa. Embora este número possa parecer grande, o Reitor refere que no ano letivo de 2013/14 eram 161.

José Carmo diz que só podem concorrer como estudantes internacionais aqueles alunos que não têm nacionalidade portuguesa, já os portugueses da Venezuela que vieram para a Madeira só conseguem concorrer à Universidade através do concurso nacional de acesso, ou seja, fazendo os exames do secundário.

“Acho que tem havido um problema com a questão das habilitações para poder entrar na Universidade. Muitos estão a conseguir entrar facilmente no secundário, e depois o processo é muito mais simples, mas há alguns que não trazem o comprovativo das habilitações, o que se torna um bocado mais complicado”, explica José Carmo.

Leia aqui a entrevista ao Reitor da UMa que saiu na edição impressa de agosto do Económico Madeira.

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