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Número de fogos licenciados no Alentejo cresceu 3,7% nos últimos doze meses

Sintese de conjuntura do setor da con strução elaborada pela AICCOPN revela que o consumo de cimento em Portugal subiu, em temros homólogos, 6,4% nos primeiros cinco meses deste ano.
  • Jose Manuel Ribeiro/Reuters
27 Julho 2020, 15h44

No Alentejo, o número de fogos licenciados em construções novas nos doze meses terminados em maio de 2020 totalizou 943 o que traduz um aumento de 3,7% face aos 909 alojamentos licenciados nos 12 meses anteriores.

Esta é uma da principais conclusões da síntese de conjuntura do setor da construção nacional, referente ao período entre janeiro e maio, elaborado pela AICCOPN – Associação dos Industriais da Construção Civil e das Obras Públicas.

“Destes, 52% são de tipologia T3, 24% de tipologia T4 ou superior e 16% de tipologia T2. Quanto aos valores de avaliação bancária na habitação nesta região verificou-se, em maio, um aumento em termos homólogos de 2,5% para 827 euros por metro quadrado”, adianta a AICCOPN.

Segundo esta associação, “nos primeiros cinco meses de 2020, o consumo de cimento no mercado nacional cresceu 6,4%, em termos homólogos, totalizando cerca de 1,43 milhões de toneladas”.

“Até ao final de maio, foram emitidas pelas Câmaras Municipais 6.361 licenças de construção nova e reabilitação de edifícios habitacionais, valor que traduz uma redução de 10,6% em termos homólogos. Quanto, ao licenciamento de fogos em construções novas verifica-se um decréscimo de 6,0%, em termos homólogos, para um total de 9.404 habitações”, adianta a referida síntese de construção.

Os responsáveis da AICCOPN acrescentam ainda que, “no que diz respeito ao novo crédito concedido pelas instituições financeiras para aquisição de habitação até maio, verifica-se um crescimento, em termos homólogos acumulados, de 9,6%, para 4.471 milhões de euros”.

“Analisando apenas o mês de maio, apura-se a primeira variação homóloga negativa do ano, com uma redução de 14,6%, face ao mesmo mês do ano anterior. Relativamente aos valores de avaliação imobiliária da habitação efetuada para efeitos de crédito bancário apurou-se, em maio, um valor mediano de 1.114 euros por metro quadrado, o que traduz um aumento de 8,9%, face aos 1.023 euros por metro quadrado apurados no mês homólogo”, conclui a AICCOPN.

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