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Número de turistas e dormidas continua a recuar em agosto

Com este últimos resultados, as dormidas de portugueses residentes e de estrangeiros entre janeiro e agosto de 2018, registaram, respetivamente, um aumento de 3,7% e uma quebra de 2,2% relativamente a idêntico período de 2017.
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15 Outubro 2018, 17h44

As dormidas na hotelaria em Portugal ficaram-se pelos 7,7 milhões em agosto de 2018, o que traduz uma descida homóloga de 1,9% e de 2,5% quando comparada com julho passado, explicada sobretudo pela redução de turistas estrangeiros, divulgou esta segunda-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Agosto ficou ainda marcado pelo registo de 2,5 milhões de hóspedes, o que corresponde a um aumento, em termos homólogos, de 0,4% mas, quando comparado com o mês anterior, a uma descida na ordem dos 2,2%.

O INE detalha ainda que as dormidas de residentes cresceram 4,4% enquanto as de não residentes diminuíram 4,9%, com o número de portugueses a aumentar 2,2% e o de estrangeiros a recuar 4,5%, face ao registado em julho deste ano.

Quanto à estada média, em agosto, foi de 3,13 noites, numa redução de 2,2%. Neste caso, os residentes mostraram uma subida de 0,3% mas também aqui os estrangeiros recuaram (3,0%).

Nota ainda para a taxa de ocupação que se situou nos 73,8%, ou seja, menos 2,0 pontos percentuais (p.p.), e para as receitas que, no total, desaceleraram para um crescimento de 3,5% (menos 1,9 p.p. face ao aumento de julho), atingindo 522,5
milhões de euros. As receitas por quarto também cresceram 3,5% (recuando 2,7 p.p. comparativamente com a subida em
julho), ascendendo a 408,4 milhões de euros.

Britânicos afetam números de agosto

Com os quinze principais mercados emissores a representar 88,4% das dormidas de não residentes, agosto ficou marcado pelo desempenho do mercado britânico (20,2% do total das dormidas de não residentes) que recuou 12,3% neste mês. Nos primeiros oito meses do ano, este mercado apresentou uma diminuição de 9,4%.

Já as dormidas de hóspedes espanhóis (16,8% do total) decresceram 1,1% em agosto, sendo que, se considerarmos o período desde o início do ano, este mercado recuou 1,0%.

Na mesma tendência, estão ainda o mercado francês (11,5% do total) que registou uma redução de 8,1% em agosto (desde janeiro, recuou 2,1%), assim como o mercado alemão (9,5% do total) no qual se verificou uma redução de 8,9% em agosto (nos primeiros oito meses do ano, a apresentar um decréscimo de 3,9%).

Pela positiva, em agosto salientaram-se os crescimentos nos mercados norte-americano, que revelou um aumento de 27,9%, o canadiano, numa subida de 20,9%, e o brasileiro que progrediu 15,6%. Nos primeiros oito meses do ano, o realce vai para os mesmos mercados (+23,1%, +19,6% e +12,1%, pela mesma ordem).

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