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Nunca tinha acontecido. Aeroporto de Lisboa serviu mais de 30 milhões de passageiros em 12 meses consecutivos

A Vinci Airports teve um aumento de 6% no número de passageiros no terceiro trimestre de 2019, uma subida que Portugal acompanhou. No Reino Unido, a falência da Thomas Cook pesou nos valores.
11 Outubro 2019, 19h16

Pela primeira vez, o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, serviu mais de 30 milhões de passageiros num período de 12 meses consecutivos, anunciou esta sexta-feira a entidade gestora. O aeroporto da capital portuguesa viu o número de passageiros subir 7,7% sobretudo por causa de um acréscimo de destinos (incluindo uma ligação com Doha operada pela Qatar Airways).

No terceiro trimestre de 2019, o número de passageiros da Vinci Airports (da qual o aeroporto de Lisboa faz parte) aumentou 6,9% em termos homólogos, para 72 milhões. Os 46 aeroportos da rede francesa seguiram direções opostas, mas os portugueses foram dois dos que acompanharam a tendência ascendente do grupo.

Em Portugal, o número de passageiros aumentou 6,7%, comparativamente ao mesmo trimestre de 2018, devido a uma “excelente época turística”, segundo a multinacional. Ao todo foram cerca de 18 milhões de passageiros entre julho e setembro. No caso concreto do Porto (Aeroporto Sá Carneiro), onde a Vinci Airports fez investimentos significativos em abril, o número de passageiros aumentou 11,3% devido, por exemplo, à abertura de uma nova ligação Emirates para o Dubai.

Por outro lado, os aeroportos da empresa no Reino Unido foram prejudicados pela falência do operador turístico britânico Thomas Cook e pela greve de pessoal da companhia aérea British Airways em setembro.

O tráfego de Gatwick (Londres), que aderiu à Vinci Airports em maio, diminuiu 1% neste último trimestre e em Belfast caiu mesmo 5%. “Além disso, o Brexit continua a gerar algum grau de incerteza no setor. O número de passageiros neste que é o segundo maior aeroporto do Reino Unido permaneceu positivo nos primeiros nove meses do ano (+1,2%)”, explica a empresa.

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