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Nuno Melo realça menção aos ex-combatentes na mensagem de Marcelo

Vice-presidente do CDS-PP reagiu ao “discurso generalista” do Presidente da República com a garantia de que o seu partido continuará a ser “alternativa forte e eficaz” ao governo socialista.
  • Nuno Melo
1 Janeiro 2020, 15h38

O eurodeputado Nuno Melo destacou a menção aos ex-combatentes feita pelo Marcelo Rebelo de Sousa ao reagir, na qualidade de vice-presidente do CDS-PP, à mensagem de ano novo que o Presidente da República fez na tarde deste primeiro dia de 2020, sem se esquecer de referir que o seu partido “esteve sempre ao lado” dos portugueses que participaram na Guerra do Ultramar e de recordar a “justiça simbólica” que a estes foi feita pelo antigo líder centrista Paulo Portas quando este era ministro da Defesa.

Caracterizando as palavras do Chefe de Estado como “um discurso generalista e adequado à época”, Nuno Melo admitiu que o mesmo “não deixa esconder uma realidade que penaliza muito as famílias e as empresas”. Esta caracteriza-se, segundo o eurodeputado, por um Serviço Nacional de Saúde com “profissionais muito mal pagos” e “doentes que veem aumentar todos os dias as listas de espera”, por uma “crise na autoridade do Estado”, sentida “pelas polícias muito maltratadas” e pelos professores, e ainda pela “maior carga fiscal de que há memória” e que “penaliza particularmente a classe média”.

Quanto ao apelo de Marcelo Rebelo de Sousa para que 2020 tenha uma “oposição forte e alternativa”, Nuno Melo garantiu que “o CDS foi sempre uma oposição forte, alternativa e eficaz”. Aludindo ao processo de escolha do novo líder centrista, cujo próximo congresso decorre a 25 e 26 deste mês, em Aveiro, o eurodeputado deixou uma “palavra de esperança num grande futuro deste que é o meu partido”.

Apesar de não constar entre os cinco candidatos à sucessão de Assunção Cristas – ao contrário de João Almeida, Francisco Rodrigues dos Santos, Filipe Lobo d’Ávila, Abel Matos Santos e Carlos Meira –, Nuno Melo é um dos primeiros subscritores, a par do deputado Telmo Correia, da moção “Direita Autêntica”, que não garante apoio do CDS-PP à recandidatura de Marcelo Rebelo de Sousa a um segundo mandato.

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