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O ensurdecedor silêncio de Boris Johnson com Bruxelas

O novo primeiro-ministro britânico mudou radicalmente a gestão do Brexit: é aos britânicos que cabe gerir a sua própria saída. Se for sem acordo, tanto pior. Resta saber para quem.
17 Agosto 2019, 19h00

“Londres não está a tentar falar connosco”. Foi assim, laconicamente, que uma fonte da União Europeia (UE) explicava ao jornal francês “Le Monde” que, desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro – e para além de três telefonemas de cortesia para Jean-Claude Juncker (presidente da Comissão até 31 de outubro), Angela Merkel e Emmanuel Macron no dia da tomada de posse – Boris Johnson ainda não fez o mais pequeno esforço para retomar o tema do Brexit com a União.

É porque ninguém no conselho de ministros britânico tem pressa – parece ser a única explicação plausível. E a não haver pressa, isso quer dizer que Londres está mesmo apostada em sair da União Europeia (UE) sem um acordo ou, se se der o caso de haver um, ele está muito longe das prioridades do novo executivo.

Artigo publicado na edição semanal de 2 de agosto, de 2019, do Jornal Económico. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor.

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