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“O Estado português não defende os interesses da sua própria região”

Governante diz que as vacinas contra a Covid-19 são uma notícia positiva, critica o Governo da República por deixar a região a navegar sozinha no meio da pandemia e pede uma defesa efetiva do CINM.
4 Dezembro 2020, 08h09

O vice-presidente do Governo da Madeira, Pedro Calado, diz que a súbita mudança do sentido de voto dos deputados do PSD Madeira numa proposta do BE, que impediu transferências de verbas para o Novo Banco, foi feita em defesa dos interesses da região, e que esses estão em primeiro lugar. Critica o Estado por não fazer a defesa do Centro Internacional de Negócios (CINM), e alerta que se tudo se mantiver como está só se poderão inscrever novas entidades até 31 de dezembro, apesar de a União Europeia ter concedido um prolongamento do prazo. E aponta o dedo à República por deixar a Madeira a navegar sozinha no meio da tempestade causada pela pandemia.

Os deputados do PSD Madeira tiveram uma súbita mudança na intenção de voto numa proposta do BE de alteração do Orçamento do Estado para 2021 que impede transferências adicionais de verbas para o Novo Banco. O que aconteceu?
Não se passou nada de especial. Os deputados foram eleitos, pela Madeira, em primeiro lugar para defender os interesses da Madeira. E esses interesses têm de estar sempre antes dos interesses partidários, razão pela qual os nossos deputados mostraram intenção de votar em consonância com aquilo que eram os objetivos da Madeira, e aquilo que era a melhor forma de defender os interesses da Madeira, mas no final, e depois de alguma disciplina partidária, tivemos que inverter a nossa posição de voto. Mas ficou claro para todos, para quem quis perceber e para quem não quis, que os deputados do PSD- Madeira, e os governantes, sobretudo com responsabilidades aqui, acima de tudo, e antes de interesses partidários, vão pôr sempre os interesses da Madeira em primeiro lugar.

Conteúdo reservado a assinantes. Para ler a versão completa, aceda aqui ao JE Leitor. Edição do Económico Madeira de 4 de dezembro.

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