Numa entrevista ao Diário de Notícias da Madeira, António Costa disse que a grande diferença entre Jardim e Albuquerque é que “não é Alberto João Jardim quem quer. O original é bom, as cópias, em regra, são defeituosas”.
O Primeiro-Ministro afirma que o Governo Regional vai inventando sucessivos problemas para justificar uma inação por parte do Governo da República. ” Com todos os municípios e com a outra região, as relações são correntes e normais. Com a Madeira vive-se permanentemente nesta tensão”.
Sobre o financiamento para o Hospital, António Costa sublinha que é uma decisão excecional, lembrando que a saúde está regionalizada e que é uma competência da própria Região.
Com Miguel Albuquerque, o Primeiro-Ministro diz que não há falta de diálogo e que o diálogo com o Presidente Regional da Madeira é excelente.
“É difícil encontrar um interlocutor pessoalmente mais simpático do que o Miguel Albuquerque”, diz Costa, ao mesmo tempo que afirma que “há ali uma questão de duas personalidades. A personalidade que se senta à mesa para conversar connosco e depois a que diariamente entende que para afirmar a autonomia passa por insultar o Governo da República todos os dias”.
Quanto à questão do subsídio de mobilidade aérea, a ideia de António Costa é transferir para as regiões autónomas o montante pago em 2017 e com essas verbas serem as próprias regiões a negociarem com as companhias o mecanismo de subsídio social de mobilidade. Esta é uma maneira também, segundo afirma o Primeiro-Ministro de as regiões virem reforçada a sua autonomia.
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