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“O processo de fusão de escolas foi pouco claro e transparente”, critica JPP

O partido refere-se à fusão entre a Escola da Fajã da Ovelha com a da Calheta. O JPP teme que o estabelecimento escolar “perca a sua autonomia a nível da gestão” e acusa a Secretaria Regional da Educação de “não ter ouvido os interessados neste processo”.
9 Julho 2018, 14h38

O JPP criticou o que considera ser um processo pouco transparente na fusão de escolas, na Madeira, referindo-se em particular à junção da Escola da Fajã da Ovelha com do estabelecimento escolar Básico e Secundário da Calheta.

“A fusão entre a escola da Fajã e a escola Básica e Secundária da Calheta é um processo que foi pouco claro e transparente. A própria portaria emitida pela Secretaria da Educação dá conta de que não houve tempo para audiências, comprovando-se que os maiores interessados neste processo não foram ouvidos, nesta e noutras escolas da Região que estão a passar por este processo”, criticou o deputado do JPP, Paulo Alves.

Esta fusão, defendeu Paulo Alves, vai fazer com que a Escola da Fajã da Ovelha “perca a sua autonomia ao nível da gestão” e que projetos como os de Educação e Formação para Adultos (EFA) estejam “dependentes de pareceres e de uma harmonia entre as duas escolas”.

“Por respeito para com os alunos, para com os funcionários, os professores e a direção da escola, deveria ter havido, por parte da tutela, também respeito pela autonomia desta escola, e não se deveria ter feito esta fusão à pressa”, vincou.

Paulo Alves refere ainda que o presidente da Junta de Freguesia denunciou que “não emitiu parecer relativamente a esta decisão” e que a escola já tinha “manifestado o seu descontentamento” perante esta decisão. O deputado do JPP diz ainda que a fusão tem gerado descontentamento por parte da população local e alerta que “os alunos da Ponta do Pargo já têm de se deslocar para a Fajã e, futuramente, passarão a ter aulas na Calheta, aumentando significativamente a distância e, consequentemente, o preço dos transportes”.

De recordar que a Secretaria da Educação já tinha negado o encerramento de escolas explicando que o que iria existir era fusão das administrações dos estabelecimentos e que em termos de funcionamento os estabelecimentos iriam continuar operacionais.

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