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O PS tem “um programa brutal de agressão, exploração e empobrecimento nacional”, afirma Jerónimo de Sousa

No discurso de encerramento da 43º festa do “Avante!”, o líder do partido comunista relembrou aos portugueses os valores do PCP e garantiu que o partido é a única força política capaz de melhorar as condições laborais dos trabalhadores.
8 Setembro 2019, 19h14

O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, fechou hoje a 43º festa do Avante!, a ‘rentrée’ comunista, que se prolongou ao longo de três dias, com uma programação cultural que inclui espetáculos musicais em 10 palcos, na Atalaia, Seixal.

No discurso de encerramento do festival, Jerónimo fez um apelo ao voto dos portugueses, relembrando que o PCP é um partido que aposta no desenvolvimento do país e na melhoria das condições laborais dos portugueses.

“Hoje precisamos de travar e vencer uma nova batalha”, anunciou no palco da festa comunista. “A da criação de condições para avançar e impedir que se ande para trás. Avançar de forma decidida na solução dos principais problemas do país que permanecem adiados. Avançar num aprofundamento dos direitos e das condições de vida dos trabalhadores, e do povo afastar perigos de qualquer pretensão de regresso das politicas de empobrecimento em agravada exploração”, discursou.

Sem nunca fazer menção a António Costa, o líder do partido comunista afirma que durante quatro anos o PCP esteve na retaguarda da luta contra “uma dura e prolongada batalha pela interrupção de uma violenta e troca de ofensiva com consequências brutais nas condições de vida dos vidas dos portugueses”. E acusou o atual programa eleitoral do PS de ser “um programa brutal de agressão, exploração e empobrecimento nacional”.

A um mês das eleições legislativas de 6 de outubro, Jerónimo Martins relembra o papel “decisivo” que o PCP e o PEV tiveram na ‘geringonça’ do Governo: “foi possível dar inicio, com o decisivo contributo do PCP e do PEV, um processo de reposição de direitos e rendimentos e avançar com novas conquistas rendimentos que se traduziram em melhorias nas condições de vida dos portugueses”.

Por fim, o líder comunista sublinha que até ao próximo mês “há muito por decidir” e que “cabe ao povo decidir”. Jerónimo deixa claro que o partido é a única força que garante que os interesses do trabalhador e do povo não sejam “hipotecados às crises que o capital monta, nem sujeitos ao dogma do défice”.

“O voto da CDU garante uma melhor distribuição da riqueza, um Portugal desenvolvido, uma politica de esquerda, salários e reforma dignas, direitos sociais efetivos e melhores condições laborais”, rematou no discurso de encerramento da festa comunista.

 

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