O que dizem os analistas da Goldman Sachs sobre a Bitcoin?
Durante o último fim de semana, a Bitcoin valorizou cerca de 16%, atingindo um valor recorde de 3.292,4 dólares (cerca de 2.793,6 euros), sendo que só este ano já ascendeu mais de 200%. Números como estes não passam despercebidos perante a comunidade internacional, nomeadamente às grandes instituições financeiras e a quem nelas investe.
Através de um conjunto de perguntas e respostas [Q&A], os responsáveis do grupo Goldman Sachs explicaram aos seus grandes clientes como vêem o fenómeno da criptomoeda. “Quer acredite ou não no mérito de investir em criptomoeda (sabe quem é), os dólares reais estão a funcionar e merecem que olhemos para eles”, explicaram os comentadores nas respostas enviadas aos clientes, segundo divulgou a agência Bloomberg.
Sem concretizar se os investidores institucionais devem comprar moedas virtuais ou não, os analistas da Goldman Sachs, como Robert Boroujerdi e Jessica Binder Graham, disseram aos mais curiosos como é que se pode negociar nestes termos nos Estados Unidos da América:
“Enquanto os investidores individuais podem negociar moedas virtuais em várias bolsas online, os comerciantes institucionais permaneceram em grande parte fora do mercado da criptomoeda devido ao seu tamanho relativamente pequeno, estrutura de mandatos e volatilidade. Mas a negociação de blocos existe para facilitar a execução de pedidos maiores. Além disso, as opções Bitcoin existem e são negociadas em bolsas offshore e podem ser negociadas nos Estados Unidos até o final do ano”, dizem.
Questionados sobre se as Bitcoin são moedas ou produtos, os estrategas consideram que das criptomoeda varia de acordo com o país em que está a ser negociada, mas que, para efeitos fiscais, o IRS trata-a como propriedade. Quanto à ICO (oferta inicial de moeda – sigla em inglês), os analistas declararam que se trata de uma “angariação de fundos através de vendas de token [código eletrónico]” e sublinharam que a quantidade de financiamento de ICO’s tem crescido “exponencialmente”.
