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Obrigar ensino particular à distância a parar é medida “totalitária” e “marxista”, diz Rui Rio

O presidente do PSD considera que a suspensão das aulas online no ensino privado “nada tem a ver com a defesa do interesse público” e “muito menos com a defesa da saúde pública”. “É a esquerda no seu pior”, diz.
  • Manuel de Almeida/LUSA
22 Janeiro 2021, 15h00

O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Rui Rio, criticou esta sexta-feira a decisão do Governo de obrigar o ensino particular à distância a parar durante os próximos 15 dias. O líder social-democrata considera que a medida “nada tem a ver com a defesa do interesse público” e “muito menos com a defesa da saúde pública”, e classifica-a como “uma medida totalitária de perfil marxista”.

“A proibição de aulas digitais no ensino privado é uma medida totalitária de perfil marxista. Ela nada tem a ver com a defesa do interesse público, muito menos com a defesa da saúde pública. É a esquerda no seu pior”, escreveu o presidente do PSD, na sua conta oficial do Twitter.

Em causa está o anúncio do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, de que a interrupção das atividades letivas aplica-se não só no ensino público, mas também no particular e cooperativo. “Esta é uma interrupção letiva para todos”, explicou, sublinhando que os colégios não têm o mesmo grau de autonomia das universidades ou dos institutos politécnicos. “Espreitar sempre a exceção é o que nos tem causado problemas em termos societais”, disse.

O Conselho de Ministros determinou a “suspensão das atividades letivas e não letivas, a partir de 22 de janeiro e pelo período de 15 dias”, independentemente de serem feitas presencialmente ou à distância. A medida aplica-se a “estabelecimentos de ensino públicos, particulares e cooperativos e do setor social e solidário de educação pré-escolar e dos ensinos básico e secundário”, bem como creches e centros de dia e de convívio.

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