A Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE) quer que Portugal faça um investimento sem precedentes na ciência e no ensino superior, tanto público como privado, notícia o jornal “Público” na edição desta sexta feira. Reforço do investimento deve ser de 100 milhões de euros anualmente.
Para cumprir as metas europeias, o investimento na ciência e no ensino superior terá de duplicar, mas não só no Estado; especificamente os privados, terão de gastar quatro vezes mais para que despesas atinjam 3% do produto interno bruto (PIB) em 2030.
Estas são conclusões de uma avaliação feita pela OCDE ao sistema de ensino português, que também é referida na edição do “Diário de Notícias”, que destaca do trabalho a necessidade de Portugal ter uma estratégia única e abrangente, que permita canalizar os contributos do sistema de educação, investigação científica e inovação para o desenvolvimento.
Em entrevista ao “Diário de Notícias”, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, relativiza a posição tomada pela OCDE. Em vez disso, refere o jornal, “valoriza outras recomendações, nomeadamente no sentido de se reforçar o investimento público na Ciência e Tecnologia” em pelo menos mais 100 milhões de euros anuais.
Manuel Heitor avisa que, sem maior qualificação a população é impossível cumprir as metas definidas para daqui a uma dúzia de anos.
O “Público” entrevistou o diretor adjunto da OCDE par a Ciência, Dominique Guellec, que defende que Portugal pode fazer progressos com as reformas recomendadas pela organização internacional.
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