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OCDE estima crescimento para a zona euro de 2,0% em 2018 e 1,9% em 2019

A OCDE estima um crescimento para a zona euro de 2,0% em 2018 e 1,9% em 2019 (o que traduz uma revisão em baixa de 0,2 p.p. para ambos os anos relativamente ao Outlook de maio de 2018).
20 Setembro 2018, 16h56

Segundo o Interim Economic outlook divulgado hoje, a OCDE estima um crescimento para a Zona Euro de 2,0% em 2018 e 1,9% em 2019 (revisão em baixa de 0,2 p.p. para ambos os anos relativamente ao Outlook de maio de 2018).

Relativamente à Zona Euro, a OCDE recomenda mais reformas fiscais e bancárias para fortalecer a resiliência da região. Já para a Alemanha, a OCDE prevê um crescimento do PIB “que deve permanecer sólido, com a flexibilização fiscal e um consumo mais forte que deverão compensar o impacto de uma procura externa mais fraca”.

Para França, a OCDE prevê igualmente um crescimento sólido do PIB com as recentes reformas fiscais e do mercado de trabalho a melhorar as perspectivas de emprego e o apoio ao investimento. A OCDE considera que é provável que haja um crescimento mais fraco em Itália, com a incerteza da política económica, taxas de juros mais altas e criação de empregos mais lenta a conter o consumo das famílias.

Por outro lado perspetiva um crescimento económico global e 3,7% para 2018 e para 2019 (ou seja, previsões revistas em baixa em 0,1 e 0,2 p.p., respetivamente, relativamente ao Economic Outlook de maio de 2018).

A OCDE prevê que a expansão económica já tenha atingido o seu pico e considera ainda que o crescimento tornou-se menos amplo, com perspectivas divergentes nas principais economias, especialmente entre as economias de mercado emergentes.

No seu outlook refere que as políticas e o crescimento do emprego continuam a sustentar a procura interna.

Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico, “os salários e a inflação ainda são surpreendentemente baixos, mas devem continuar a aumentar gradualmente”. A Organização alerta, ainda, para que o facto de o crescimento do comércio mundial ter desacelerado no primeiro semestre de 2018, com as tensões comerciais a provocar efeitos adversos sobre a confiança e os planos de investimento e que restrições comerciais adicionais irão prejudicar o emprego e o nível de vida, particularmente para as famílias de baixos rendimentos.

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