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Ocupação do mercado de escritórios em Lisboa aumentou 64% em maio

Em termos homólogos o crescimento foi de 11%, registando um total de 19 operações e uma área média de 940 metros quadrados. A nível trimestral verificaram-se 74 operações e uma área média de 953 metros quadrados.
18 Junho 2019, 15h54

No passado mês de maio a ocupação do mercado de escritórios na cidade de Lisboa registou um aumento de 64%, face ao mês anterior, segundo o mais recente “Office Flashpoint“, divulgado pela consultora imobiliária Jones Lang LaSalle (JLL) esta terça-feira.

A nível homólogo, o crescimento verificado foi de 11%, registando um total de 19 operações e uma área média de 940 metros quadrados. Após ter encerrado o primeiro quadrimestre do ano com um take-up acumulado de 52.666 metros quadrados (14% abaixo de igual período de 2018), as empresas ocuparam um total de 17.866 metros quadrados de área de escritórios.

Estes números impulsionaram o acumulado do ano para 70.532 metros quadrados, superando, ainda que muito ligeiramente (+1%), a atividade registada nos primeiros cinco meses de 2018. Neste período, foram registadas 74 operações, com uma área média por transação de 953 metros quadrados, com a consultora JLL a ser responsável pela negociação de 33% da área colocada nos primeiros cinco meses deste ano.

A maior operação do mês de maio foi a mudança da Liberty Seguros para 4.260 metros quadrados do edifício Adamastor, no Parque das Nações. Em termos de procura, o setor dos serviços e empresas foi o mais ativo do mês, concentrando 38% do take-up. Os serviços financeiros foram o segundo setor mais ativo, representando 24% da ocupação mensal.

Mariana Rosa, diretora de office/logistics agency e transaction manager da JLL, destaca que “após um início de ano lento, chegamos em maio a níveis de 2018, o que se deve ao surgimento de novos espaços de escritórios no mercado, especialmente resultado de renovação e reconversão de edifícios”.

A responsável da consultora realça que “o abrandamento do mercado sentido até abril não se deve à falta de procura, que continua bastante ativa, especialmente por áreas de grande dimensão”. “Assim, é expectável que a atividade consiga pelo menos manter-se nivelada com o ano passado, à medida que o pipeline previsto para o ano vá ficando disponível”, acrescenta.

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